Tecnologia busca evitar a contaminação cruzada de vírus e bactérias

Os 12 primeiros ônibus antivirais já estão operando na frota de ônibus intermunicipais gerenciada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP). O pedido total é de 120 unidades, que têm bancos, balaústres e catracas revestidos com tecido que possui ação antibacteriana e antiviral, inclusive contra os micro-organismos envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpes vírus e coronavírus.

Os primeiros coletivos a receber o acabamento antiviral pertencem à Viação Osasco, que atua na Zona Oeste da Região Metropolitana de São Paulo. “A parceria do Estado com as empresas operadoras do serviço na região dá os primeiros resultados. À medida que a população volta a circular e a utilizar o transporte público, precisamos cada vez mais de iniciativas que busquem dar mais segurança às pessoas no combate à covid-19 e a outras doenças”, afirmou o vice-governador Rodrigo Garcia na solenidade de entrega dos veículos. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, destacou que, com a tecnologia, será possível diminuir em 99,99% as chances de contaminação cruzada, que ocorre quando a pessoa infectada com o vírus coloca a mão em uma superfície e, em seguida, outra toca no mesmo local, correndo o risco de contrair a doença.

Os ônibus antivirais são certificados pelas áreas e agências técnicas do governo, incluindo a Unicamp e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, que testaram a resistência física do produto e a eficiência antibacteriana e antiviral. “Produzidos pela ChromaLíquido com o fio Amni®️ Virus-Bac OFF, os tecidos e as soluções têm indicação para uso profissional, em virtude do efeito permanente da ação antiviral e antibacteriana, resistência a atritos, higienizações e lavagens constantes, como exige o transporte público”, destaca Ricardo Bastos, diretor de Relações Institucionais da ChromaLíquido.

A solução foi desenvolvida em parceria com a Rhodia, empresa do Grupo Solvay, e com a TNS Nanotecnologia. O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia capaz de romper a camada de gordura do vírus, impedindo que ele se fixe na superfície. Os aditivos conseguem inativar o Sars-Cov-2, responsável pela covid-19, a partir de 30 segundos de contato.

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