Foto: Divulgação Porto de Santos

O Porto de Santos apresentou um recuo de 1,5% na movimentação de cargas neste primeiro trimestre de 2019. O atingido no período foi de 30.448.341 toneladas.

A principal explicação para a queda foi a redução de 7,2% no movimento de março. Já a causa de tal redução é apresentada por diferentes fatores. Entre eles, decréscimo no escoamento da safra de soja para exportação, as retrações nos embarques de açúcar e desembarques de adubo. Lembrando que, essas três cargas citadas representaram uma perda de quase 650 mil toneladas na comparação com o primeiro trimestre de 2018.

Outro fator importante para a queda foi o próprio Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA. O departamento reviu em abril a estimativa de produção e exportação da soja brasileira para este ano. Isso reduziu a expectativa apontada em dezembro de 81,00 milhões de toneladas embarcadas para 79,50 milhões de toneladas.

A carga conteinerizada também registrou queda, apontando, em março, redução na tonelagem de 8,5% e de 11,6% no total de TEU.

Com todas essas questões, o fluxo de navios no acumulado registrou redução de 4,1%, considerando apenas os navios de cargas. Já o volume das atracações foi reduzido em 4,7%. Isso elevou a consignação média para 27.555 toneladas por navio, refletindo um ganho de quase 3,4% de produtividade.

Todo esse cenário apresenta um contraste com o setor em 2018. No ano anterior, a redução das exportações americanas da commodity para a China contribuiu para ampliação das vendas brasileiras.

Também foi apresentada uma reversão da tendência de alta apontada nos dois primeiros meses. Com destaque ao total de fevereiro, quando o Porto de Santos ultrapassou a marca de 10 milhões de toneladas.

Números positivos

No entanto, é importante reforçar que o mês apresentou aumento nas movimentações de embarque de cafés e carnes conteinerizados e nas descargas a granel de óleo diesel e gasóleo, atenuando a redução no total.

No total acumulado neste primeiro trimestre, destacou-se também o crescimento de 8,7% nos carregamentos de celulose solta e conteinerizada, carga que já ocupa a quarta posição no ranking das mercadorias mais exportadas por Santos.

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