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Marcopolo, Divulgação

Operadora do Amapá investiu na compra de 75 unidades Marcopolo e Volare

Enquanto o segmento de rodoviários registra queda no volume de vendas por conta da pandemia do novo coronavírus, o setor de fretamento segue aquecido em 2021. Jaime Silva, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento, comenta que o fretamento eventual, feito para eventos ou atividades turísticas, foi fortemente afetado pela pandemia no ano passado. “Em contrapartida, o fretamento contínuo, como os serviços de transporte de funcionários, saiu fortalecido. Em 2021, já houve recuperação nesses primeiros meses e a expectativa para o ano é de retomada”, avalia.

A Marcopolo, líder no setor de carrocerias de ônibus, com 52,7% de participação de mercado, já mostra aquecimento nas vendas de veículos destinados para este fim. Até abril, a companhia entregará mais de 200 unidades destinadas ao transporte de trabalhadores em áreas urbanas e nos setores de mineração e agronegócios, em diversos estados.

De acordo com Leandro Sodré, gerente nacional de vendas da Marcopolo, a necessidade de as empresas se adequarem às determinações de distanciamento impostas pela pandemia gerou a demanda por mais veículos disponíveis. Dentre os setores mais ativos, estão agronegócio e mineração. “Com as exigências de distanciamento social, as empresas aumentaram as suas frotas para transportar os funcionários para manter os protocolos dentro dos ônibus”, explica.

O distanciamento social também beneficiou as vendas da Volare. A produção diária da marca de micro-ônibus da Marcopolo cresceu 66% entre o primeiro e o terceiro trimestre de 2020, passando de 12 para 20 carros. Em grande parte, o crescimento foi impulsionado pelo aquecimento do mercado agro nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Em 2021, a perspectiva é de crescimento com a reabertura do turismo, além de escolas e universidades.

A Vale do Amazonas é exemplo de mercado aquecido. Sediada em Santana, no Amapá, a operadora adquiriu 45 novos ônibus modelos Ideale e 30 micro-ônibus Volare Attack 9. Segundo Ricardo Portolan, diretor de operações comerciais MI e Marketing da Marcopolo, os veículos se destinam ao segmento de mineração, muito forte naquela região, e serão utilizados no transporte de funcionário das minas.

A Vale do Amazonas é cliente Marcopolo desde 2007 e pertence a um grupo empresarial com mais de 60 anos de experiência no transporte de passageiros. Conta com frota de 450 veículos, atendendo áreas de fretamento de ônibus, locação de veículos, locação de máquinas de terraplanagem, mineração e florestais.

Outro negócio recente neste segmento foi fechado pela Marcopolo com a Rimatur, que fez a compra de 30 unidades do Ideale 800, veículo resultado de parceria entre a fabricante de carrocerias e a Mercedes-Benz, que tem distância entre eixos de 5.950mm e comprimento na versão 12m, com capacidade para 48 passageiros. No início de fevereiro, a Rimatur foi a primeira empresa a anunciar a compra do modelo Ideale 800 encarroçado sobre chassi Mercedes-Benz OF-1621 Euro V.

Com foco na biossegurança dos passageiros, as unidades apresentam altos índices de renovação de ar interno e disponibilizam itens Marcopolo BioSafe, com materiais antimicrobianos e dispenser de álcool em gel junto a porta de serviço. Das 30 unidades, parte é equipada com sistema de ar-condicionado Valeo CC336 com sistema de desinfecção UV-C. Os veículos possuem poltronas do modelo Executiva produzidas com tecidos antimicrobianos e com entradas USB.

Considerada a maior empresa de fretamento do Sul do Brasil, a Rimatur tem sede em Curitiba (PR) e duas garagens distribuídas nas cidades de São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande, na região Metropolitana. Possui frota com cerca de 500 veículos, composta por ônibus, micro-ônibus e vans, com idade média 3,5 anos.

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