Escassez de navios de carga rolante desafia logística mundial

Com apenas 500 navios Ro-Ro em operação no globo, a crise vai desde aumento
no preço do frete marítimo até falta de espaço para embarcar as cargas

Redação TranspoData

Foto Divulgação

Além da situação de seca no Canal do Panamá, o transporte de carga rolante
enfrenta outra questão crítica. De acordo com a empresa de pesquisas
SkyQuestt, há apenas 500 navios de carga rolante (também conhecidos como
navios Ro-Ro) em operação nas Américas. A escassez de espaço nos navios
Ro-Ro desencadeou uma crise no transporte de cargas rolantes, levando a um
aumento exponencial nos custos de frete.

Os impactos dessa crise afetam diversas indústrias, impondo a urgência de
encontrar soluções para superar esse desafio premente. Uma das saídas
emergenciais encontradas pela DHL Global Forwarding é adotar uma abordagem
de embarques breakbulk, na qual as cargas são carregadas individualmente em
navios. Essa estratégia permite uma gestão mais eficiente do espaço
disponível, ajudando a mitigar os efeitos da escassez e reduzindo os custos
para os seus clientes.

Cláudio Ramos, diretor de projetos industriais e energia renovável,
assinala que a companhia está comprometida em oferecer soluções
personalizadas que não apenas atendam às necessidades imediatas dos
clientes, mas também preparem o terreno para uma logística global mais
inovadora e flexível. “Ao adotar práticas como embarques breakbulk, estamos
demonstrando o compromisso de liderar a indústria em meio a desafios
complexos”, acrescentou.

As medidas não apenas respondem à crise presente, mas também indicam uma
mudança fundamental na logística global. Ao adotar estratégias inovadoras
como os embarques breakbulk, a indústria está se transformando para
enfrentar desafios complexos. Essa adaptação não só resolve preocupações
imediatas, mas também aponta para uma evolução radical na forma pela qual o
mundo pensa sobre transporte e logística.

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