Modelo BZL cumprirá, a partir de novembro, etapa de demonstração de dois meses

Redação TranspoData

Foto Volvo, Divulgação

A partir de novembro, o novo ônibus elétrico Volvo BZL participa de mais uma etapa do programa de demonstração no Brasil. São Paulo é a segunda cidade a conhecer o veículo em operação real, depois de Curitiba. O modelo rodará durante dois meses com a Viação Santa Brígida, em rotas das regiões Noroeste e Central da capital paulista. Antes, o ônibus estará em exposição na Arena ANTP, congresso de mobilidade urbana que acontece de 24 a 26 de outubro no Transamérica Expo Center, na mesma cidade.

O BZL chega num momento em que as grandes metrópoles da América Latina avançam em projetos de eletromobilidade. “São Paulo tem a maior frota do país e busca fornecedores confiáveis de ônibus elétricos. O desempenho dos chassis elétricos da Volvo tem sido muito positivo nos países onde estão circulando. Mesmo com essa performance garantida, a marca quer observar os resultados nas condições locais, com avaliações sobre consumo de energia, autonomia das baterias, nível de ruído e o desempenho na topografia de São Paulo”, afirma Alexandre Selski, diretor de eletromobilidade ônibus da Volvo.

O Volvo BZL da demonstração de São Paulo está equipado com quatro baterias de 94kWh, o que lhe dá autonomia para rodar 300km no ciclo urbano antes de retornar à garagem para recarga. O motor elétrico tem potência de 200kW e torque de 425Nm, o que confere bom desempenho no “anda e para” do trânsito da metrópole. Todos os componentes do chassi e do trem-de-força são produzidos pela marca. Com 12,5m de comprimento e capacidade para 80 passageiros, o ônibus foi especificado e encarroçado seguindo rigorosamente o padrão da SPTrans, com piso baixo e todo o acabamento, número de assentos, layout interno, cor e outros detalhes exigidos pelo órgão gestor.

Marca habilitada

A demonstração do Volvo BZL em São Paulo faz parte da habilitação da marca para fornecer ônibus elétricos para o transporte público da cidade. A meta anunciada pelas autoridades paulistanas é chegar a mais de dois mil ônibus elétricos rodando na capital até o final de 2024, o que representa pelo menos 20% da frota. A SPTrans já anunciou que desde novembro de 2022 não é permitido às empresas de transporte que operam na capital adquirir ônibus que não sejam de propulsão por energia limpa.

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