Segundo a Confederação Nacional do Transporte, mais de 60% de tudo o que é produzido e consumido no Brasil chega ao destino por meio rodoviário. Para 2023, espera-se um ambiente otimista com os últimos anos do avanço da pandemia de COVID-19. Se o segmento foi impactado negativamente pela menor demanda em 2020 devido à pandemia, ele segue em alta até 2022, ainda que lentamente.

Para 2023, alguns cenários favorecem o segmento, que cresce 0,69% e 13,9% no primeiro semestre de 2022 em relação a 2021. Também houve um aumento significativo no volume de fretes de cargas rodoviárias: só no primeiro trimestre de 2022, o aumento de 37% levou ao aumento das vendas de caminhões, que segundo a FENABRAVE chegaram a 12,3 mil caminhões, um aumento de 8,6% em relação a julho deste ano.

O transporte rodoviário é um importante mecanismo para o Brasil e sua economia, sendo que a maior parte de suas mercadorias é transportada por caminhões, representando cerca de 6% do PIB, nada menos que o meio de transporte mais transportado no Brasil. Para 2023, as previsões são bastante otimistas e de grande relevância para setores de importância nacional como agronegócio, construção civil, mineração e e-commerce, com previsões ainda mais otimistas para 2023 no setor de transportes. Só na agricultura, a expectativa é crescer 9,6% em relação a 2022, um aumento de pelo menos 25 milhões de toneladas, sem falar no aumento de 16% nas vendas online globais, levando as compras pelo marketplace a atingir US$ 171 bilhões. setores Logística se prepara para dias intensos.

Como muitas empresas do setor ainda estão lidando com perdas impactadas pelo COVID-19, elas estão se recuperando, ainda que lentamente e com obstáculos como aumento do preço dos combustíveis, demanda em setores importantes e desenvolvimentos nacionais que colocaram o setor em risco pé atrás, buscar se reestruturar e se preparar para um cenário melhor em 2023. Um exemplo é o Grupo H&R da Amazônia, que atua no setor de transporte e logística há mais de 20 anos e possui uma carteira diversificada de clientes como: Gerdau, Ouroverde, Heinz e Arcelormittal e atua em Manaus, Belém-PA, Codó-MA, Goiânia-GO e São Paulo-SP.

Empresa que entrou com pedido de reintegração judicial, alegando que a pandemia causada pelo COVID-19 está causando dificuldades aos caixas, operadores de transporte rodoviário de carga, mercadorias perigosas, frete marítimo, operadores multimodais e transporte rodoviário de mudanças, recorre à recuperação judicial de si mesma, mantendo seus 100 Múltiplos os funcionários estão se preparando para cenários melhores no futuro.

“A reestruturação tira a empresa de um período que chamamos de ciclo da morte. Ela está com a corda no pescoço, quase sem conseguir honrar os compromissos com credores, os colaboradores que são diretamente ligados à empresa, as pessoas indiretas que são influenciadas também, tudo isso com a empresa em dificuldade. A lei vem e ajuda nessa situação, faz um acordo com os credores e dá uma luz no fim do túnel” afirma Jean Cioffi, advogado especialista em recuperação judicial e CEO do escritório JRCLaw.

A referida empresa tem dívidas no valor de R$ 30 milhões e apresentará plano de recuperação aos credores em até 60 dias. Entre eles, destacam-se o Banco do Brasil e o Safra.

A lei é 11.101/2005 e alterada em alguns pontos pela lei 14.112/2020 para amparar empresas em dificuldades financeiras.“A Lei tira a empresa que pede a recuperação judicial de um cenário instável e desconhecido, recebe no mercado o selo de boa pagadora e preocupada com suas dívidas. A lei da recuperação judicial nada mais é que isso, um selo de boa pagadora. A empresa vai entrar em acordo com seus credores, sob a luz da justiça e recorrer a investimentos, fortalecer seu caixa, reestruturar e manter sua função. A empresa que hoje faz isso pensando no futuro, tem muito a ganhar, ainda mais com o mercado aquecido como estamos vendo”, conclui Cioffi.

As vantagens de flexibilidade de tráfego, adaptabilidade a outros tipos de transporte, facilidade de contratação, gerenciamento, eficiência e rapidez no transporte de curta distância fazem do modal rodoviário uma parte importante de países continentais como o Brasil. Hoje, o país conta com cerca de 147 mil empresas de logística e transporte e cerca de 492 mil autônomos formais. As empresas precisam se reestruturar para enfrentar um ano desafiador e focar em inimigos conhecidos, como infraestrutura inadequada e malha viária mal planejada, necessárias para suportar a dependência da indústria nacional do transporte rodoviário. Segundo a fundação Dom Cabral 65% do transporte de cargas do Brasil passa por rodovia, que vê de longe o transporte marítimo com 9,4%, 5,8% pelo aéreo e 5,4% pelo ferroviário.

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