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Foto Caio, Divulgação

Indústria de carrocerias teve, em 2020, o terceiro pior desempenhos nos últimos 10 anos

A indústria de fabricação de carrocerias acompanhou a forte queda registrada na produção de chassis. Levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) aponta para retração de 25%, com total de 16.320 unidades. Destas, 13.302 ficaram no mercado externo, recuo de 26% na comparação com 2019. Para o exterior seguiram 3.018 ônibus, declínio de 30%. Resultados piores foram registrados em 2016 e 2017, com produção pouco acima de 14 mil unidades.

O desempenho negativo teve origem nos modelos urbanos e rodoviários. Os primeiros com retração de 35%, para 8.409 unidades, e perda de sete pontos no total, caindo para 51%. Os rodoviários sofreram queda de 33% em volume, para 3.103, e 3,5 pp em participação, para 19%.

O espaço foi ocupado por modelos intermunicipais e micro-ônibus. O primeiro grupo avançou 25%, com 1.119 unidades, e participação de 7%, três pontos de alta. Aos micro-ônibus coube parcela de 22%, com 3.609 unidades, em queda de 3%.

Dentre as oito associadas da entidade, somente duas apresentaram altas. A Comil, de Erechim (RS), que apurou incremento de 2,5%, teve aumento de 180% nas vendas de modelos intermunicipais, chegando a 386 unidades. A Mascarello se destacou em rodoviários, expansão de 37%, para 223 unidades, e em micros, em 31%, ultrapassando 1,3 mil entregas.

Apesar de perder 20 pontos, a Caio seguiu líder no segmento de urbanos, com 40%. O mesmo ocorreu com a Marcopolo em rodoviários. Segue líder, com participação de 42%, 22 pontos a menos em relação a 2019. Também lidera o segmento de intermunicipais, com 60%, perda de 10 pontos. Em micros, a liderança é da Neobus, com 41%, crescimento de 10 pontos.

Nas exportações, a Marcopolo lidera com 55% de participação, mas recuo de 21,5% para 1.682 embarques. Em 2019, exportou 2.141 unidades, representando 50% do total.

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