Área transporta atualmente 2 mil toneladas de carga por dia, com 75 carretas em média
Redação TranspoData
Foto Arthur Senra, Divulgação
O Grupo SADA vai expandir a atuação no transporte de carga geral, área na qual também opera com um amplo mix de negócios, com destaque para os setores de siderurgia e autopeças. Com atuação e bases instaladas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a vertical de transporte de carga geral tem rotas frequentes e média de 75 carretas embarcadas por dia útil, movimentando cerca de 2 mil toneladas diárias de carga. “Após uma revisão estratégica e reestruturação comercial e da operação, planejamos um crescimento expressivo para os próximos anos com o objetivo de reforçar a atuação no Sudeste e outras regiões do país e, dessa forma, ampliar a participação no mercado”, explica Murillo Sperandio, gerente executivo da área de carga geral do grupo.
O foco dos trabalhos se concentra agora na diversificação da carga transportada, buscando principalmente os segmentos de minério, alimentício e grãos, que se mostram mais perenes para sustentar o plano de crescimento. O setor de minério é muito forte em Minas Gerais, onde o Grupo SADA nasceu há 47 anos. O ramo alimentício representa cerca de 1/3 do PIB e há espaço para grandes players em transporte. No mercado de grãos, que segue em constante expansão, o setor de transporte é estratégico para os produtores. “Estamos atentos às tendências e mudanças do mercado. Percebemos que os produtores estão começando a transferir o transporte para operadores com know-how e tecnologia de ponta”, ressalta.
O primeiro passo do plano foi dado com o aumento do fluxo de rotas entre as bases de Minas Gerais e do Rio de Janeiro com as do Espírito Santo, estado reconhecido como importante corredor de importação. “Essa ação vai nos permitir atuar com as principais tradings do país, além de estabelecer uma sinergia com as outras bases já estabelecidas e diversificar ainda mais o negócio”, acrescenta. Com o crescimento esperado é projetada a criação 60 novos postos de trabalho nas áreas de backoffice, logística e apoio, e ainda para motoristas próprios. Essa movimentação pressupõe aumento de cerca de 15% no resultado da operação atual.
Para suportar o crescimento, o setor de carga geral aposta em tecnologia, com operação mapeada, dados em tempo real, infraestrutura de gestão e controle, e capacidade de se estruturar às demandas de transporte dedicado. A meta da diretoria é dobrar a receita da operação carga geral até 2026, ano do cinquentenário do conglomerado.
