RanSe você procura uma picape média meio termo entre luxo e trabalho, esta versão da Ford Ranger XLT certamente vai te agradar completamente

   Mauro Cassane   

TranspoData, Divulgação

A Ford Ranger XLT fica no meio termo entre a picape básica da marca, da família XLS, e a topo de linha, a luxuosa “Limited”. Mas tem tudo, tudo mesmo, de uma picape Premium. Inclusive o preço, que chega a quase 300 mil reais.

O motor V6 3.0 turbodiesel de 250 cv com torque de 600 Nm, também disponível nos modelos mais luxuosos, merece destaque: oferece respostas ligeiras em harmonia com a transmissão automática de 10 velocidades e proporciona, especialmente nas ultrapassagens em estradas, total segurança que tudo vai correr bem.

Comparando-a com as demais picapes de seu segmento competitivo, a Ranger, sem dúvida, é a que apresenta o melhor desempenho quando se considera o item torque e potência. A VW Amarok poderia ser bom páreo com motorização muito semelhante (turbodiesel 3.0 e 258 cv) mas não podemos falar nada desta picape pois não a avaliamos dinamicamente ainda.

Na tocada, a Ranger XLT passa a sensação de confiança no trem-de-força. As marchas são escalonadas suave e rapidamente e a potência do motorzão de 3.0 litros chega com tudo até mesmo em rotações mais baixas. Com isso, a retomada de velocidade é seguramente umas das mais eficientes da categoria.

São quatro os modos de condução: “normal”, “eco”, “rebocar” e “escorregadio”. Funcionam muito bem e de forma distintas. O jeito normal, nativo, é o mais indicado. No “eco”, a picape parece que tem mais peso que potência. O “rebocar” prioriza o toque, carregando nas reduzidas e o “escorregadio”, que utilizamos em estrada de terra com pouca lama, entra em ação também o ABS o tempo todo.

O controle automático nas descidas é inteligente e te livra de ficar gastando freio. Só com um leve toque no acelerador, já libera o veículo para deslanchar. A direção elétrica, macia e precisa, permite conforto e dirigibilidade confiante (além de prazerosa em função do melhor conforto).

Com freio de mão eletrônico, que segura e destrava muito sutilmente, a XLT fica com aquele jeitão de SUV de luxo. E, de fato, por dentro, o acabamento é, rigorosamente, de alto padrão. O volante tem revestimento elegante em couro que se harmoniza com bancos diferenciados e bem costurados.

O banco do motorista, então, é puro mimo: permite oito posições de ajustes. Tudo feito eletronicamente, com leves toques do dedo. O painel de instrumentos com tela de 10 polegadas oferece navegação amigável, diversos tipos de configurações e a sensação, reforçada, de sofisticação.

É picape, é bruta, mas ainda assim permite ao motorista aquela agradável sensação de conduzir um carrão luxuoso em todos os aspectos. A despeito do motor diesel, com vidros fechados, o silêncio impera no interior mesmo no modo acelerado. Em estradas de terra, esburacadas, o sistema de amortecimento e suspensão trabalha para deixar a cabina estável e confortável. Ou seja: nada de trancos e solavancos.

As versões V6 são equipadas com a nova tração 4WD com seletor eletrônico. É simples e funcional escolher entre 2H, 4H, 4L e 4A com leve toque de um botão. Quando 4A é selecionado, o sistema distribui o torque entre os eixos dianteiro e traseiro para um desempenho ideal em todas as condições e terrenos (foi o que mais usamos, especialmente na terra).

Um recurso extraordinário, e que deveria ter em todo veículo, é o assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres. O sistema foi projetado para detectar se o veículo à frente parou inesperadamente ou se um pedestre surgiu na via e, se for preciso, pode aplicar os freios automaticamente se você não o fizer. Funciona bem e pode até te surpreender. É um passo em direção à condução autônoma que já está disponível na Ranger XLT.

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