Iniciativa faz parte de um projeto de logística para desenvolver processos e buscar otimizar fluxos com foco numa ampliação futura, incluindo caminhões cegonha

Roberto Hunoff

Foto GM, Divulgação

Como parte de sua estratégia de sustentabilidade, a GM iniciou um projeto que consiste no uso de caminhões elétricos e a gás, que permitirá a redução na emissão de aproximadamente 35 toneladas de CO2 por ano. Esses veículos circulam no estado de São Paulo, em trajetos entre as fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos, o centro de distribuição de Sorocaba e concessionárias da região. Nesta fase inicial, a empresa está utilizando quatro veículos especiais de transporte de carga pesada, que rodarão aproximadamente 80 mil quilômetros por ano.

A iniciativa é um primeiro passo rumo à transformação das operações logísticas em um modelo de redução de emissões de carbono, e está alinhada à visão da empresa de um futuro elétrico e sustentável. Neste momento, a GM desenvolve os fluxos para, oportunamente, avaliar a expansão do projeto, considerando otimizações e também a evolução da tecnologia – um exemplo é que a companhia já estuda o uso de caminhões cegonha a gás ainda em 2023.

Os caminhões elétricos e a gás utilizados são fruto de parceria com as empresas JSL, Ceva Logistics e Tegma Gestão Logística. Esses veículos transportam motores, transmissões e para-choques entre fábricas, além de acessórios e peças de reposição para concessionárias. Os três caminhões elétricos são dirigidos exclusivamente por mulheres, o que segue a estratégia global da companhia de se tornar a mais inclusiva e diversa do mundo. “Para a GM, sustentabilidade é uma das prioridades dentro da filosofia de evolução contínua e isso inclui os processos logísticos”, comenta Marcio Lucon, diretor-executivo de compras e supply chain da GM América do Sul.

Outras iniciativas

A GM ainda tem uma série de projetos de redução da emissão de CO2 em seus processos de logística. Um deles é o uso da cabotagem (cargas marítimas entre portos de um mesmo país) para o transporte de 100% das peças na região Norte, o que permite redução de 340 toneladas de carbono por ano em comparação ao transporte rodoviário.

Também terá 50 rebocadores que utilizam bateria de lítio de última geração para reduzir a emissão de cerca de 1,5 tonelada de carbono por ano em comparação ao uso dos equipamentos a gás. Já substituiu o uso de papel por um sistema eletrônico de rastreabilidade no processo de qualidade dos produtos em todas as etapas da cadeia de suprimentos das operações. Isso permitiu a redução do uso de 2 milhões de folhas de papel por ano, o que equivale à plantação de 267 árvores.

 

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