Serão leiloados 16 equipamentos em três blocos liderados por Congonhas, Santos Dumont e Belém

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou as minutas do edital e do contrato de concessão da 7ª rodada de concessão de aeroportos. Os documentos serão submetidos à avaliação da sociedade, por 45 dias, durante processo de consulta pública e audiência pública virtual em data a ser definida. Os documentos estão disponíveis no site da ANAC.

Concedidos em blocos, os 16 aeroportos da 7ª rodada estão localizados nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Juntos, os terminais respondem pelo processamento de 39,2 milhões de embarques e desembarques de passageiros e 26% dos passageiros que pagaram passagem aéreas no mercado de transporte aéreo brasileiro em 2019. A concessão da 7ª rodada foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) por meio da resolução CPPI nº 145, de 2 de dezembro de 2020, e pelo decreto nº 10.635, de 22 de fevereiro de 2021.

Nesta rodada, os três blocos são liderados pelos aeroportos de Congonhas/SP (Bloco SP-MS-PA), Santos Dumont/RJ (Bloco RJ-MG) e Belém (Bloco Norte II). Ao todo, serão R$ 8,8 bilhões em investimentos durante os 30 anos da concessão. O lance mínimo inicial total (para os três blocos de aeroportos) soma R$ 897,7 milhões. A expectativa é de que o valor final do ágio supere o valor mínimo, tendo em vista a disputa entre os investidores pelos ativos. Somados, os três contratos têm valor estimado de R$ 22,3 bilhões.

Os blocos

SP-MS-PA: aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo; Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã (MS); e Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira (PA). A contribuição inicial mínima é de R$ 487 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 13,35 bilhões.

RJ-MG: aeroportos de Santos Dumont e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro; e Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG). A contribuição inicial mínima é de R$ 355,2 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 6,7 bilhões.

Norte II: aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP). A contribuição inicial mínima é de R$ 55,5 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 2,2 bilhões.

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