Os crimes digitais, em função da histórica impunidade no Brasil, encontram por aqui terreno fértil. O País está entre os primeiros do mundo em que essas ocorrências se avolumam como uma pandemia. Com o crescimento dos negócios feitos pela internet, marginais encontram ainda mais facilidade em aplicar seus golpes. Difícil hoje em dia encontrar alguém no Brasil que ainda não tenha passado ao menos por alguma tentativa de golpe.

Se por um lado a justiça brasileira está atrasada e pouco habilitada para coibir e, mais ainda, punir esses bandidos, há, ainda, como agravante, as brechas e facilidades oferecidas por empresas e instituições financeiras que atuam basicamente no universo digital. Além das terríveis “fake News”, fruto de uma verdadeira bagunça desregulamentada onde qualquer um pode publicar qualquer tipo de tolice em sites ou redes sociais, ainda há espaço livre para a ações dos criminosos aplicarem tranquilamente toda sorte de golpes.
Bancos digitais crescem no Brasil mas alguns (pouco éticos), em busca de mais clientes e mais valor de suas ações, não adotam protocolos mínimos de segurança para abrir conta por meio de seus aplicativos. No afã de mostrar que estão crescendo, admitem sem a necessária verificação de autenticidade, diversos “correntistas fakes” (a maioria, naturalmente, bandidos). Ou seja, basta um número de CPF válido e uma foto e a conta está aberta. Vida fácil para golpistas.

Transportistas não estão imunes a esta pandemia de bandidagem digital no País. Mas ao menos boas ações foram postas em prática para coibir esses criminosos. Nesta edição, tanto em Top View como na matéria de capa, acompanhe o que vem sendo feito para dificultar este tipo de bandidagem e as dicas para não cair em golpes on-line.

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