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Foto Porto de Santos, Divulgação

Pelo complexo de Santos passaram em torno de 32% das cargas movimentadas nos portos públicos no ano passado

A movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros cresceu 5,68% no ano passado em relação ao mesmo período de 2019. Foram movimentadas 447,1 milhões de toneladas de cargas 423 milhões de toneladas.
A maioria das principais autoridades portuárias que concentram cerca de 80% dos contratos de arrendamentos nos portos nacionais teve números positivos, mostrando que mesmo durante a pandemia o setor não parou e continuou crescendo. “Em um ano desafiador para todos, o setor portuário mostrou maturidade para enfrentar os percalços, mantendo integralmente o atendimento às cadeias logísticas que demandam os portos”, avaliou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

SANTOS (SP) – O maior complexo portuário do Hemisfério Sul registrou aumento de 9,3% na movimentação de cargas, com 146,5 milhões no ano passado. Os granéis sólidos tiveram alta de 14,9%, para 70,5 milhões de toneladas, e os granéis líquidos, 10,7%, para 17,2 milhões de toneladas.

CDRJ – A Companhia Docas do Rio de Janeiro viu sua movimentação de cargas crescer 8,6%, subindo de 50,4 milhões toneladas para 54,7 milhões. Os portos de Itaguaí, Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis registraram aumento de 21% no faturamento movimentado, totalizando R$ 630 milhões, maior índice dos últimos 10 anos. Nos terminais de minério, que respondem por, aproximadamente, 72% do volume movimentado nos portos administrados pela CDRJ, houve recuperação da movimentação, que havia caído em 2019. Os terminais de contêineres também conseguiram se recuperar e os demais apresentaram, no conjunto, crescimento superior a 30% no volume movimentado em relação ao ano passado.

CODEBA – Outro destaque foi o porto de Ilhéus, pertencente à Companhia das Docas do Estado da Bahia. Seu crescimento foi de 118,4% em relação a 2019. Com os demais portos da autoridade portuária (Aratu-Candeias e Salvador), o aumento foi de 40,3%. Quanto ao tipo de carga, destaque para o incremento na movimentação de produtos gasosos, de 21,40%; granéis sólidos, 9,53%; e carga geral, 25,89%.

CDP – Os portos da Companhia Docas do Pará tiveram aumento de 10% nas cargas movimentadas. Os portos de Vila do Conde, Santarém e de Belém movimentaram, juntos, 30,8 milhões de toneladas em 2020. O melhor resultado foi em Vila do Conde, que passou de 14,8 milhões para 16,2 milhões.

SUAPE – Outro complexo que bateu um novo recorde histórico de movimentação de cargas foi o Porto de Suape. Balanço anual da autoridade portuária contabilizou 25,6 milhões de toneladas, aumento de 7,53% em relação a 2019. É o maior volume já registrado nos 42 anos de Suape e acima da meta estabelecida para o ano.

ITAQUI/MA – O Porto do Itaqui chegou ao final de 2020 com movimentação acima da marca histórica alcançada em 2019 e fechou com 25,3 milhões de toneladas de cargas. Os grãos (soja, milho e farelo de soja) chegaram aos 12,1 milhões de toneladas, incluindo as operações do Tegram e da VLI, crescimento de 8,5%. O volume de fertilizante atingiu os 2,6 milhões de toneladas movimentadas, registrando alta de 21%.

SANTA CATARINA – O Porto de Imbituba movimentou 5,8 milhões de toneladas, volume 1,8% maior que o realizado em 2019. Dentre as cargas mais movimentadas no período estão o coque de petróleo, a soja, o minério de ferro, os contêineres, o milho, o sal e a ureia. Ao todo, foram 228 atracações de navios no último ano.

PARANAGUÁ/PR – Os portos de Paranaguá e Antonina mostraram alta de 8% em relação ao recorde anterior, movimentando 57,3 milhões de cargas.

CEARÁ – A Companhia Docas do Ceará fechou 2020 com vários recordes no Porto de Fortaleza. Comparado ao mesmo período de 2019, no topo do crescimento está o indicador EBITDA com 254,35% (R$ 3,3 para R$ 11,8 milhões), que mostra o potencial de geração de caixa da companhia para futuros investimentos. Na sequência, aparecem as receitas com 13,49% (R$ 56,3 milhões para R$ 64 milhões) e a movimentação de cargas com 12% (4,4 milhões para 4,9 milhões de toneladas).

PORTO DO PECÉM – As mercadorias transportadas em contêineres somaram o volume de 4,8 milhões de toneladas no ano passado, o segundo tipo de carga mais movimentada no Porto do Pecém em 2020, atrás apenas do granel sólido com 7,7 milhões de toneladas. Os volumes conteinerizados tiveram 30% de participação na composição do índice de natureza da carga em toneladas, o segundo índice mais relevante.

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