Com alta na exportação do milho, Interalli Grão cresce 20% em 2019

O grande destaque do ano foram as exportações de milho, que tiveram uma alta expressiva, saindo de 350 mil toneladas em 2018 para 1,35 milhão em 2019.

De acordo com Fabrício Slaviero Fumagalli, diretor do Grupo Interalli, “25% de todo o milho movimentado passou pelo terminal de Interalli Grãos”.

O Porto de Paranaguá é o segundo principal exportador de milho do Brasil, atrás apenas do Porto de Santos.

Para o gerente Helder Catarino, do Terminal da Interalli Grãos, em 2019, o crescimento foi potencializado por uma visão de oportunidade.

“Vimos que havia um grande estoque de passagem de milho safrinha de 2018 para 2019, e uma demanda consistente pelo milho brasileiro, principalmente do Irã, a gente se antecipou e estimulamos esse mercado”, explica Catarino.

Considerando o volume total movimentado no Porto de Paranaguá, o crescimento nas exportações de milho em relação ao ano anterior foi de 450%.

Em 2019, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá fechou com recorde na movimentação dos granéis sólidos, com mais de 20,23 milhões de toneladas de soja e milho, em grão e farelo, superando em quase 2,4% o número de 2018.

Expectativa para 2020

Em 2020, as perspectivas são igualmente positivas, mas, de acordo com Catarino, espera-se um ano mais “tradicional”.

“Enxergo um ano mais tradicional na exportação. Primeiro semestre concentrado na exportação de soja e no segundo semestre, os últimos contratos de soja e os volumes do milho safrinha.” afirma.

Mesmo com números menores que 2019, os números são importantes e são bastantes importantes e representativos para o movimento total do Porto de Paranaguá.

Segundo previsões, o crescimento deve ser de 10% em cima de 2019, fazendo 2,3 milhões de toneladas entre soja e milho. Com volume maior de soja, o volume de soja deve representar 70% do total de 2020.

O otimismo se deve, entre outros fatores, às melhorias feitas na estrutura do terminal.

“Reforçamos nosso time comercial e estamos implementando novos sistemas de gestão na área administrativa, financeira, operacional e logística”, completa Catarino.