Mesmo com queda de vendas em relação a janeiro do ano passado, entidade espera expansão das vendas de caminhões neste ano
Mauro Cassane
Imagem, Divulgação
O ano começa com otimismo para o segmento de caminhões. Janeiro emplacou 8,2 mil unidades contra 10,5 mil em janeiro do ano passado. A redução de 21,4% deste primeiro mês do ano contra o mesmo início de ano de 2023, de acordo com a Anfavea, não significa que o segmento apresenta desaceleração a considerar que, ano passado, ainda era grande a procura por caminhões Euro 5. E agora as vendas são 100% veículos Euro 6. Executivos da entidade projetam vendas em alta no segmento de caminhões neste ano.
Em janeiro o mercado absorveu 505 modelos semileves com liderança da Stellantis com as Dodge RAM emplacando mais da metade (253 unidades). Lembrando que praticamente nenhum desses veículos são utilizados para trabalho e sim, unicamente, como carro de passeio.
O segmento de Leves emplacou 518 unidades com liderança para Mercedes-Benz com 292 veículos emplacados. Os médios, com 655 veículos emplacados, foi liderado com folga pela Volkswagen Caminhões e Ônibus com 520 caminhões emplacados. Já os semipesados fecharam com 2.062 caminhões em janeiro com liderança também para a Volks que emplacou 870 veículos.
Os pesados, com 52% do total de caminhões emplacados neste ano, iniciaram o ano com 4.477 veículos vendidos. A liderança fica com a Volvo com 1.384 unidades comercializadas.
Na coletiva de imprensa organizada pela Anfavea também participou o vice presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo
Alckmin que destacou os recentes anúncios de quase 100 bilhões de reais em investimentos das montadoras no Brasil. Alckmin disse que “esse valor deve crescer em breve com novos anúncios”. O vice-presidente ministro leva em conta investimentos em curso de montadoras instaladas no País, de novas montadoras que chegam e, também, do setor de autopeças.
Alckmin destacou realizações do governo federal, com apoio do Congresso Nacional, que garantiram maior previsibilidade ao setor produtivo e credibilidade para investimentos, além da estabilidade econômica, com crescimento em curso. “Temos tudo para crescer ainda mais, por isso contamos com a longa cadeia automotiva para bater essa marca de R$ 10 bilhões de investimentos em fábricas, produtos, tecnologia e P&D até o fim da década, gerando empregos e renda para o país”.
Márcio de Lime Leite, presidente da Anfavea, afirmou que a entidade “fará o que estiver a seu alcance para que este recorde de investimentos se concretize”.
