Para quem é do ramo do transporte rodoviário de cargas, a Feira Nacional do Transporte, mais conhecida como Fenatran, é mais do que um evento apenas onde é possível conhecer as novidades da indústria automotiva e seus fornecedores, as tecnologias que mais cedo ou mais tarde estarão nas ruas. Ou, então, um evento em que habitualmente surgem oportunidades de promoções feitas por empresas e planejar ou até mesmo fechar a compra de veículos. É uma feira de negócios, mas há tem sido também um foro de discussões do transporte e de toda a cadeia logística que o envolve. É na feira que se discute com grande profissionalismo e seriedade o futuro do setor futuro e suas tendências.
Além da indústria de caminhões, bem representada por veículos semileves para a logística urbana até os modelos vocacionais e extrapesados, para aplicações off road, a Fenatran é também o palco da indústria de implementos rodoviários, de pneus, motores e tudo mais que alimenta as transportadoras, além de serviços para atender o setor.
Mas diante de tudo que se pode ver em apenas cinco dias de evento, cabe perguntar quais são os efeitos que uma feira de tamanha grandeza e importância causam nos visitantes. Para os profissionais que buscam conhecimento e soluções para seus negócios, é provável que a resposta mais correta seja informação e conhecimento, pois são elementos fundamentais para o bom desenvolvimento da atividade. Aliás, sem esses dois pilares talvez muitas empresas de transporte que hoje apresentam grande eficiência estivessem em patamares mais baixos.
Por mais que saibamos das deficiências que assolam o setor, ninguém pode dizer que os frotistas mais afinados com a produtividade não estejam em dia com o setor, pois ninguém melhor que eles para saber o que falta para melhorar a atividade e a logística que pode melhorar em muito a eficiência do transporte. Portanto, se não houvesse Fenatran, provavelmente, o transporte de carga no Brasil estaria pelos uns dois ou três passos atrás.