Avaliamos o modelo de van mais premium da Mercedes-Benz e o resultado nos surpreendeu

Por Mauro Cassane

TranspoData, Divulgação

A Sprinter 417 CDI Teto Alto 9 + 1 é um automóvel de luxo tamanho extra large. Carrão de verdade. A continha 9 + 1 na nomenclatura já explica claramente que, além do motorista, ela tem assentos para levar mais nove passageiros. Nesta configuração, a menor possível da versão 417 (a outra é 15 + 1), o espaço fica generoso para todos os nove passageiros inclusive na parte traseira, que reserva lugar de sobra para guardar bagagens.

O conforto, marca registrada da Mercedes-Benz, é levado a sério em todos os quesitos. O teto alto deixa o interior da van com 1m84 de altura e o espaçamento entre os bancos oferece a vantagem de bom distanciamento de um para outro. Não por acaso a configuração 9 + 1 é chamada de “Pacote Premium” que vem com sistema multimídia Mbux de série. O dispositivo digital com navegabilidade amigável e intuitiva que permite, inclusive, regular a temperatura por todo salão do veículo.

Vale destaque que o ar-condicionado inteligente funciona perfeitamente bem refrigerando, de maneira equânime, todo o ambiente (do cockpit aos bancos traseiros). Câmera de ré (com visibilidade ampla) e volante multifuncional completam os mimos do Pacote Premium. A verdade é que toda van ou furgão deveriam vir, de série, com câmera de ré (item indispensável).
Os assentos, tanto do motorista quanto dos passageiros, são mais largos e confortáveis neste modelo Premium que vem com rodas de liga leve e carpete (só esse modelo da Mercedes-Benz oferece esses itens de série). Com tudo isso, a van fica mesmo parecendo com um carrão de luxo tamanho família extra grande.

É um veículo muito indicado para turismo receptivo a pequenos grupos e, também, para deslocamento de executivos. O conjunto mecânico do chassi é comum a todas. O motor OM 654 CDI, de 2 litros, turbo diesel, vem com quatro cilindros e desenvolve 170 cv de potência com torque de 40,8 Nm a 1.700 rpm. Ou seja, a Sprinter desenvolve boa velocidade sem ser necessário pisar fundo no acelerador. Trabalha bem com baixas rotações e isso se traduz em algo bem simples: baixo consumo.
Rodamos 700 km com este modelo que avaliamos. 80% estrada, 20% cidade. Fizemos média de 9,8 km por litro com seis passageiros (cerca de 600 kg de carga total). O conjunto de suspensão (na dianteira independente com molas transversais parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora e, na traseira, rígido com molas parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora) permite estabilidade nas curvas e maciez na tocada, mesmo em estradas de pavimentação ruim (buracos).

A direção elétrica, como sempre, item que também deveria ser de série em todas vans, oferece dirigibilidade extra confortável e segura. Dirigimos por cerca de quatro hora, sem parar e sem nenhum sinal de cansaço tanto para o motorista quanto, também, aos passageiros. A transmissão mecânica, de seis velocidades, ZF – 6S 480, comporta-se como uma transmissão automática: é curta, leve, com trocas rápidas e silenciosas. Um toque leve na alavanca, a marcha é trocada. A ré engada fácil com um ligeiro toque no botão.

  • O preço sugerido é também de carrão de luxo: mais de 340 mil reais.

 

 

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