Nos últimos 12 meses, fluxo de veículos em estradas pedagiadas acumula avanço de 4,7%
Redação Transpodata
Foto Divulgação, Banco de Dados
O Índice ABCR referente a maio avançou 1,3% no comparativo com abril, considerando os dados dessazonalizados. O indicador que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo de veículos leves cresceu 0,8%, enquanto o de pesados avançou 1,9%. Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 5,9%, determinado por altas de 7,2% em leves e 2,4% em pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,8%, fruto do aumento de 6% de veículos leves e 1,2% de pesados. “Após relativa estabilidade de 0,2% em abril e considerando a série livre de efeitos sazonais, os dados de maio demonstraram crescimento do fluxo total nas praças pedagiadas da ABCR, baseada de forma diferenciada entre as aberturas por tipos de veículos”, explicam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Cardoso.
Assinalam que o resultado de pesados registrou maior taxa de expansão no mês, embora represente uma recuperação parcial das perdas ocorridas em abril, de 2,4%, indicando a alternância nos últimos meses. “Do ponto de vista macroeconômico, a tendência de pesados segue captando a demanda de fretes para escoamento da produção agropecuária, o que tem contrabalanceado os efeitos negativos da menor procura por bens de consumo industriais”, explicam.
Apesar de registrar menor ritmo de crescimento comparativamente ao de pesados, o fluxo de leves também cresceu na comparação com abril. Nas últimas apurações, o índice tem demonstrado elevado nível de aquecimento, renovando o maior patamar da série histórica em maio. “O cenário capta o ambiente preponderantemente favorável ao consumo familiar de serviços não essenciais, principalmente pelas famílias de renda mais alta. Além disso, tem contribuído o menor patamar de preços dos combustíveis e a redução das pressões inflacionárias, especialmente quando comparados com igual período do último ano”, acrescentam os analistas.