Maior parte do produto exportado sai de São Paulo em direção à África

Redação TranspoData

Foto TCP, Divulgação

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, movimentou, entre janeiro e agosto deste ano, 1.840 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) de açúcar. O volume é 4.500% superior ao registrado no mesmo período de 2022, que foi de 40 TEUs. A principal origem da carga exportada pela TCP é do estado de São Paulo (60%) e tem como destino o continente africano (52%).

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, até a terceira semana de julho deste ano, o Brasil já havia exportado mais de 13 milhões de toneladas do produto, gerando uma receita cambial de US$ 6,27 bilhões. Adversidades climáticas enfrentadas por outros fornecedores de açúcar, como a Índia, também impulsionam os números de exportação da commodities.

Um dos principais motivos para o aumento expressivo na exportação de açúcar por contêineres está na redução do valor do frete marítimo, de aproximadamente 60% em relação a 2022, tornando a operação mais rentável. Outra vantagem está na flexibilidade apresentada por esta modalidade de transporte. Além de permitir a formação de lotes de maneira mais controlada, os contêineres podem ser armazenados gratuitamente (free time) por até sete dias no terminal nas operações de exportação.

O transporte do açúcar por contêineres também permite a exportação da carga de forma fracionada, com um embarque e descarga facilitados, pois não sofrem interferências das variações climáticas que possam ocorrer nas cidades portuárias, situação que pode atrapalhar a operação na modalidade break bulk (quando a carga é transportada no porão de navios). “Vemos uma manutenção desta performance de movimentação para os próximos meses”, avalia o gerente comercial, logística e de atendimento ao cliente, Giovanni Guidolim.

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