Entrevista exclusiva com Joel Beckenkamp, presidente da Assobens, entidade que congrega os concessionários Mercedes-Benz no Brasil, sobre as premiações da marca na tradicional pesquisa “Top of Mind do Transporte” promovida por Transpodata
Por Mauro Cassane
Na pesquisa Top of Mind do Transporte a rede de concessionárias Mercedes-Benz foi a mais citada espontaneamente entre frotistas e caminhoneiros. A que o senhor atribui essa lembrança positiva entre esse público?
As concessionárias estão em constante aprimoramento da agilidade e qualidade do atendimento aos clientes. Somos a rede com maior capilaridade no Brasil e nos dedicamos incansavelmente a estar presentes onde o cliente necessita, no modelo por ele demandado.
Na pesquisa também foi feita a pergunta qual o melhor atendimento e novamente a rede Mercedes foi a mais mencionada. Como vocês trabalham para criar nos clientes essa sensação de qualidade de serviços?
Acompanhamos estreitamente o resultado da experiência que proporcionamos, convidando nossos clientes a participarem ativamente desse processo. Os retornos recebidos impulsionam melhorias constantes e nos possibilita relacionamento estreito com os motoristas e empresários do setor.
Qual o papel da Assobens no sentido de passar essa imagem positiva de rede de concessionária que oferece serviços mais qualificados e, também, que fica na memória afetiva dos clientes?
O papel da associação é o de auxiliar na instrumentalização da rede para que desempenhe conforme as nuances de cada segmento. Entender as demandas do mercado nos auxilia a atender as necessidades dos concessionários, reforçando o conceito de rede e proporcionado tranquilidade ao cliente da marca.
A Mercedes-Benz também levou o prêmio de caminhão com “Melhor Valor de Revenda”. O senhor acredita que os serviços prestados pela rede contribuem para esse sentimento entre os clientes?
Valor de Revenda está diretamente ligado a percepção pelo usuário da qualidade, desempenho e disponibilidade dos veículos comerciais. Sem uma rede competente e bem distribuída em todo território nacional a entrega desses atributos não é viabilizada.
A premiação mais nobre, que é a marca mais mencionada, ficou com a Mercedes. Como o senhor explica essa premiação especial?
A Mercedes-Benz é a marca mais tradicional no mercado de veículos comerciais no Brasil e não perdeu sua vocação de ser inovadora e jovial, identificando-se claramente com as demandas do mercado. Tradição com inovação é uma combinação perfeita para permanecermos como a marca mais mencionada.
Quando tecnologia virou, de certa maneira, commoditie entre todas as marcas, como ser bem-sucedido vendendo caminhões hoje em dia?
Há que encontrar a relevância da marca ao cliente. Na busca constante de fazer a diferença no resultado do cliente ao utilizar nossos serviços e produtos, encontramos um caminho para nos destacarmos em meio a veículos qualitativamente próximos.
Ser concessionário de caminhões é um bom negócio atualmente?
Ser concessionário é vocacional. Em veículos comerciais esse fato desponta com ainda mais ênfase. Resultados vão e vêm mas a vocação e dedicação ao negócio, usualmente passado de uma geração para outra, é o que move a paixão dos empresários pelo segmento.
Na sua opinião, levando-se em conta a digitalização, internet das coisas e avanços acelerados nos processos de compras online, qual o futuro das concessionárias de caminhões no Brasil?
A concessionária consegue modelar as condições de negociações às necessidades do cliente e garantir que os preceitos de segurança, performance e produtividade apregoados pelas montadoras seja efetivamente entregue ao cliente ao longo do clico de vida do produto. Atuamos em veículos comerciais e a disponibilidade é uma das demandas mais acentuadas nesse segmento. A capilaridade e competência da rede de concessionárias ainda terá vida longa na cadeia do segmento de transporte.
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