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Volvo, Divulgação
Vendas do modelo VM cresceram 24% no ano passado
A Volvo retomou o segundo turno na produção de caminhões VM em seu complexo industrial de Curitiba (PR). A medida atende ao aumento na procura pelo modelo, que registrou 24% de alta nos emplacamentos no ano passado e segue neste ritmo em 2021. Agora, toda a produção de caminhões da Volvo opera em dois turnos. “Estamos adequando a produção à forte demanda dos clientes por esse modelo, que vem crescendo de forma consistente desde o ano passado e continua dando sinais positivos”, declara Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da marca.
A linha de montagem do VM já tinha operado em dois turnos entre 2011 e 2015. “A fábrica passa a ter todos os processos de manufatura de caminhões, motores, caixa de câmbio e cabines em dois turnos de produção”, acrescenta Cyro Martins, vice-presidente de manufatura.
O modelo mais emplacado da marca nessa linha é o semipesado de 270cv 6×2, mas o pesado de 330cv 8×2 tem crescido na preferência dos transportadores. Esta versão é procurada por quem busca um veículo rígido de grande capacidade em lugar de uma composição de cavalo mecânico de entrada atrelado a uma carreta e três eixos. Há opções de VM para todas as aplicações rodoviárias, urbanas e também para as vocacionais, como coleta de lixo, construção civil (caçamba ou betoneira), atividades agrícolas, indústrias canavieira e florestal, entre outras.
70 MIL UNIDADES
No mesmo dia em que retomou a operação em dois turnos na linha VM, a Volvo celebrou a produção de 70 mil unidades do modelo. O VM número 70 mil é um veículo rígido, com motor de 270cv 6×2.
Projetado com foco nos mercados da América Latina, o VM foi desenvolvido integralmente no Brasil e lançado em 2003, tendo aberto uma nova etapa na operação local da Volvo, que até então só produzia caminhões pesados. O modelo introduziu no segmento de semipesados o conceito de veículos com cabine leito e motores de potências maiores. Em seguida, vieram as versões cavalo-mecânico 4×2 e opções 6×4 para operações vocacionais. Outro passo foi a adoção da caixa eletrônica I-Shift.
Em 2017, o VM transformou-se no primeiro caminhão autônomo do Brasil. A versão foi projetada para operação na colheita de cana-de-açúcar. No ano passado, a marca apresentou duas novas versões: VM City, caminhão para distribuição urbana, e o VM Light Mixer, novidade para o mercado de betoneiras de baixo peso e alta capacidade de carga líquida. No ano passado foram emplacadas 3.530 unidades do VM no Brasil.
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