Puxado por granéis sólidos, volume aumentou 32% sobre igual mês do ano passado

Redação Transpodata

Foto Porto de Imbituba, Divulgação

Ancorado na perspectiva de crescimento, o Porto de Imbituba atualizou seu livro dos recordes com a maior movimentação de cargas já registrada em março e o segundo melhor resultado mensal de sua história. Foram operadas 710,3 mil toneladas, crescimento de 32,2% em relação a igual mês de 2022. O desempenho de março concretizou, também, o encerramento de um primeiro trimestre histórico, totalizando 1,7 milhão de toneladas e crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Seguindo a tendência registrada no primeiro bimestre do ano, as exportações de março superaram as importações, com 53,6% do total movimentado.

Dos 27 navios atendidos em março, a maioria foi do tipo graneleiro. O ranking de cargas transportadas teve a liderança do coque de petróleo (241,2 mil t), farelos de milho e soja (137,6 mil t), contêineres (75,1 mil t ou 5.108 TEU), milho (68,5 mil t) e sal (50,2 mil t). No portfólio do Porto, a novidade foi o início das importações de óleo de girassol.

Conforme o diretor de planejamento e operações da SCPAR Porto de Imbituba, José João Tavares, a alta operacional foi aquecida pela movimentação de granéis sólidos. “Esse grupo de cargas, composto pelos granéis minerais e agrícolas, teve incremento de 80,7% em relação a março do ano passado, principalmente pelo aumento na comercialização de coque, farelos e milho”, complementa. Para o ano, a expectativa é atingir mais uma marca inédita, em torno de 7,4 milhões de toneladas, com alta de cerca de 3% se comparado a 2022.

Novos investimentos

O resultado operacional positivo que o complexo portuário apresenta vem acompanhado de anúncios de novos investimentos pela SCPAR Porto de Imbituba. Na última semana, foram confirmados R$ 11,2 milhões em aportes da Autoridade Portuária em obras e aquisições para incremento na capacidade de movimentação do porto. O pacote inclui processos licitatórios da derrocagem no Cais 1 e construção de dolfim no Cais 2, que ampliarão a área de acostagem, além do processo de compra de novas balanças rodoviárias, com a automatização de todo o sistema existente, que agilizará o fluxo de pesagem de cargas.

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