Ouro Verde recebe aporte de R$ 206 milhões

Foto Ouro Verde

Valor foi aplicado na ampliação da frota de veículos leves, máquinas e equipamentos pesados

A Ouro Verde, uma das maiores empresas em gestão e terceirização de frotas de veículos leves e pesados do Brasil, recebeu aporte de aproximadamente US$ 40 milhões (R$ 206 milhões no câmbio do dia) da sua controladora Brookfield, gestora global de ativos com presença em mais de 30 países. O objetivo é suportar a expansão dos negócios no mercado nacional, por meio da ampliação de sua frota, com a aquisição de veículos leves, máquinas e equipamentos pesados. A Brookfield considera ainda incrementar a rodada de investimento em mais US$ 60 milhões (aproximadamente R$ 300 milhões) a ser realizado em momento oportuno.

No segundo trimestre deste ano, a frota da companhia cresceu 34% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 28.998 veículos, número que representa o maior investimento trimestral da sua história, com total de R$ 403 milhões. Somente no primeiro semestre, a companhia investiu cerca de R$ 700 milhões, mais do que em todo o ano de 2020.

Na diversificação de sua estratégia, a companhia lançou a plataforma Ouro Verde Smart, um serviço de assinatura de veículos direcionado para pequenas e médias empresas, profissionais liberais e cooperativas, com investimento de R$ 140 milhões. O serviço tem 500 carros já em estoque e outras 2 mil unidades que serão entregues até o final deste ano.

Claudio Zattar, CEO da Ouro Verde, avalia que o mercado vem, cada vez mais, reconhecendo os benefícios financeiros e de eficiência da terceirização de frota de leves e pesadas. “Os clientes estão conseguindo reduções de até 30% no custo total de propriedade. O aporte nos permitirá expandir as operações, trazendo soluções customizadas de locação, manutenção e operação de ativos para clientes corporativos e PMEs”, aponta.

Sediado em Curitiba (PR), o grupo registrou receita operacional líquida de R$ 402,2 milhões no primeiro semestre, incremento de 4,1% sobre igual período do ano passado. A receita de serviços somou R$ 256 milhões, alta de 13,6%, e a de venda de ativos, R$ 111 milhões, recuo de 14,6%. O lucro líquido recorrente totalizou R$ 25 milhões, crescimento de R$ 205%.

A atividade focada em máquinas e equipamentos pesados contribuiu com R$ 230 milhões na composição da receita líquida do semestre, elevação de 9,4%. Já o mercado de veículos leves apresentou recuo de 2,3%, para R$ 170,2 milhões. Com 48 anos de mercado, a companhia é controlada pela Brookfield desde 2019.

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