Lucro líquido do ano passado superou a cifra de R$ 1,2 bilhão
Roberto Hunoff
Foto Marcopolo, Divulgação
A Marcopolo registrou crescimento significativo da produção total e da receita em 2024, reforçando a posição de liderança no setor. A companhia produziu 15.289 unidades, alta de 17,3% em comparação com o ano anterior, considerando-se as fábricas no Brasil e no exterior. A receita operacional líquida aumentou 28,6%, de R$ 6,6 bilhões em 2023, para R$ 8,5 bilhões em 2024. O lucro líquido teve evolução de 50,8%, superando a casa de R$ 1,2 bilhão. A margem líquida foi 14,2%, dois pontos percentuais acima do consolidado em 2023.
As vendas no mercado interno somaram R$ 5,4 bilhões, avanço de 36,3% em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado pela alta demanda nos segmentos de rodoviários e micros, além da retomada gradual das vendas de urbanos, que devem continuar em expansão ao longo de 2025.
Em 2024, a companhia lançou modelos inovadores, como o Volare Fly 12 e o Volare Attack Híbrido, e entregou os primeiros veículos elétricos integrais Attivi – homologado em diversas cidades brasileiras. Expandindo o portfólio, a Marcopolo reinaugurou o segmento de motorhomes no país com o lançamento do Nomade e avançou no mercado metroferroviário, com a entrega das composições que farão a conexão dos terminais do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A Marcopolo também apresentou resultados positivos no quarto trimestre. A produção consolidada foi de 3.867 unidades, crescimento de 8,6% na comparação anual. A receita líquida alcançou R$ 2,6 bilhões, incremento de 30,1%. Foram faturadas 4.066 unidades, aumento de 19,8% comparado com igual trimestre de 2023, das quais 3.033 foram vendidas no Brasil, 680 no exterior e 353 exportadas a partir do Brasil.
Para este ano, a Marcopolo avalia o cenário de forma positiva, com crescimento do volume no mercado brasileiro de ônibus, mesmo no contexto de altas taxas de juros, e aumento das exportações. “O desempenho de 2024 superou as expectativas, permitindo que redefinamos os desafios para os próximos anos. Com uma carteira de pedidos robusta no Brasil, a retomada do segmento de urbanos e boas perspectivas em mercados externos relevantes, como América Latina e África, estamos preparados para um novo ciclo de crescimento”, afirma o CEO André Armaganijan.