Caminhões seguem em alta; ônibus estagnam.

Crédito
Foto Mercedes, Divulgação

Produção de caminhões manteve-se aquecida no primeiro mês do ano

A produção de caminhões no Brasil, em 2021, começou em ritmo mais acelerado do que o apresentado no ano passado, antes da pandemia chegar. Em janeiro, foram produzidas 8,5 mil unidades, crescimento de 19,4% sobre igual mês do ano passado. De acordo com Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, o resultado condiz com o previsto para o ano. Apesar do resultado, a indústria segue enfrentando desafios no abastecimento de peças e componentes.

A produção foi puxada por modelos semipesados e pesados. Os primeiros tiveram alta de 47% sobre janeiro do ano passado, com 2,9 mil unidades, e participação de 34% no total de caminhões produzidos. A categoria de pesados representou 43,8% na produção, com 3,7 mil unidades, incremento de 6,7% na mesma base de comparação.

As vendas internas somaram 7.538 unidades, incremento de 3,5%. A Mercedes-Benz liderou o ranking, com 2.525 caminhões, alta de 15%, seguido pela MAN, com 1.936 e incremento de 10%. As exportações também avançaram: 53%, para 1.370 embarques.

As vendas internas de chassis de ônibus, em janeiro, somaram pouco mais de mil unidades, recuo de 31,6% ante igual mês de 2020. Os números são muito parecidos com os de anos anteriores mais recentes, que foram em torno de 800 em 2018 e 1,6 mil em 2019.

Com o também baixo volume de exportações, somente 251 chassis, queda de 5,6% em relação a janeiro de 2020, a produção somou 1.426 unidades. O número é o mesmo do primeiro mês do ano passado. Os modelos rodoviários somaram 334 unidades, recuo de 7%, e o urbanos avançaram 2,4%, para 1.092.

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