Companhia agregará à frota, ao longo do ano, 13 unidades do modelo Embraer 195-E2
Redação TranspoData
Fotos Azul, Divulgação
A Azul confirmou o recebimento de 13 novas aeronaves Embraer 195-E2, que passarão a compor sua frota, em investimento superior a R$ 3 bilhões. Os equipamentos serão entregues ao longo dos próximos meses, até o final do ano. O anúncio foi feito na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), durante a cerimônia de batismo de uma aeronave, que recebeu o nome “Azul & Embraer. Orgulho do Brasil”.
A compra consolida a Azul na operação de rotas regionais e permite operar em aeroportos antes não servidos no país. A empresa é a maior operadora dos jatos de última geração da Embraer, o modelo E195-E2, e detém também o maior pedido de compra dessa aeronave brasileira. “Cada aeronave recebida gera cerca de 500 novos empregos, além de ser, a longo prazo, um fomento ao turismo, que hoje já representa mais de 8% do PIB do país e move uma grande engrenagem, que vai desde o técnico que aperta um parafuso na fuselagem do avião em São José dos Campos, até a comida servida em um restaurante de um destino turístico no Nordeste”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul.
O E2 da Embraer possui capacidade para 136 passageiros, sendo a maior e mais moderna aeronave fabricada no Brasil. O equipamento é o modelo de corredor único mais eficiente atualmente no mercado, oferecendo economia de até 25% de emissões de CO2. A Azul opera atualmente 20 aeronaves do mesmo modelo, equipadas com wi-fi e televisões individuais.
A companhia brasileira recebeu o primeiro E195-E2 em 2019. Atualmente, no total, possui uma frota de 189 aeronaves, incluindo os Embraer, além de modelos de grande capacidade, usados em rotas internacionais, e dos operados pela Azul Conecta. A idade média da frota atual é uma das mais baixas do mundo, de 7,4 anos.
A Azul atua em 160 destinos, incluindo rotas domésticas e internacionais, com mais de 1 mil voos diários. O reforço na frota E2 aumenta a versatilidade da operação da companhia, pois o jato possui capacidade de operar não só em aeroportos maiores, como em aeródromos regionais, mais afastados dos grandes centros. “Vivemos em um país de dimensões continentais e voamos para lugares onde nenhuma outra companhia voa. Esta compra é também um investimento no crescimento do país e endossa o compromisso da Azul de conectar cada vez mais o Brasil”, reforçou Rodgerson.