Companhia cresceu 15 pontos percentuais no primeiro semestre do ano, alcançando 32,4% de market share
O desenvolvimento de motores sob medida, o suporte avançado de engenharia para integração em todos os processos de produção, incluindo a contribuição e o know how com o ciclo da operação, impulsionaram a Cummins no mercado de ônibus em que registra crescimento de quase 15 pontos percentuais no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Atualmente, a companhia detém 32,4% de market share contra 17,9% entre janeiro e junho do ano passado.
A Cummins atende o segmento com sete opções de modelos eletrônicos Euro V (ISF 2.8, ISF 3.8, ISB 4.5, ISB 5.9, ISB 6.7, ISL 8.3 e ISL, de 9.0 litros), de classes Premium, com a vantagem da solução integrada de motores, componentes (turbos e filtros) e sistemas de pós-tratamento, priorizando ampliar o intervalo de manutenção, além de redução do consumo de combustível e níveis de emissões. De acordo com Fernando Santos, supervisor de Engenharia de Aplicações da fabricante, a adequação dos produtos para este segmento requer um desenvolvimento sob medida e dedicado para a aplicação, considerando principalmente o ciclo de operação destes veículos no caso do transporte urbano, de embarque e de desembarque. “A resposta do motor precisa ser mais rápida na saída, oferecendo melhor dirigibilidade para o motorista e, consequentemente, mais conforto aos passageiros, isentando ainda o equipamento com aquela sensação de trepidação”, afirma.
A companhia oferece a solução de turbocompressor da Cummins Turbo Technologies, o Holset Dual Stage (tecnologia de duplo estagio), desenvolvida 100% pelo time de engenharia brasileiro para aplicações de ônibus urbanos, capaz ainda de suportar altas altitudes acima de 2 mil metros. A tecnologia de dois estágios disponível atualmente na versão ISF 3.8, podendo ainda ser empregada nas outras motorizações da Cummins para o segmento, integra o processo de calibração do motor, mais especificamente na estratégia de injeção de combustível na câmara de combustão, reduzindo o desgaste de peças. “As aplicações de ônibus urbano são mais severas que o caminhão, por exemplo. Por isso, buscamos melhor resposta do motor no que se refere a torques elevados em rotações mais baixas”, explica.