Em 10 anos, companhia já embarcou mais de 160 milhões de toneladas pelo Porto do Açu

Redação TranspoData

Foto Divulgação

A Ferroport, companhia que opera o terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, completa 10 anos este mês, registrando aumento de exportações, com novos investimentos e resultados financeiros positivos. Joint venture da mineradora Anglo American e da brasileira Prumo Logística, a Ferroport estima um embarque este ano entre 24,5 milhões e 25 milhões de toneladas de minério, totalizando mais de 160 milhões de toneladas, desde o início das operações, em 24 de outubro de 2014. O primeiro navio carregado, o Key Light, de 80 mil toneladas, marcou também o início da operação de todo o complexo portuário do Açu.

Nesse período, 1.200 navios já atracaram no terminal da Ferroport para embarques de minério, que, atualmente, têm como principais destinos China e Bahrein, no Golfo Pérsico, além de México, Estados Unidos, Índia e países da Europa e África. Em 2015, o volume exportado era de 8 milhões de toneladas. Ou seja, mais do que triplicou.

A Ferroport, que apresentou lucro líquido de R$ 489 milhões no ano passado, 3,4% acima de 2022, lançou o Programa Rumo aos 30!, com objetivo de materializar seu planejamento estratégico para os próximos exercícios e se preparar para uma operação futura de 30 milhões anuais de toneladas de minério de ferro. O minério é extraído pela Anglo American em sua mina em Conceição de Mato Dentro (MG). O produto é transportado por mineroduto de 529 quilômetros, pertencente à Anglo American, percorrendo 33 municípios até o Porto do Açu, onde passa por processo de filtragem no terminal da Ferroport e é estocado até ser exportado.

O programa Rumo aos 30! vem planejando e executando iniciativas que visam à garantia da confiabilidade e eficiência das operações de forma sustentável, abrangendo desde a melhoria de processos, modernização e otimização dos ativos, até a capacitação de colaboradores para garantir que os objetivos estratégicos do negócio sejam alcançados. Para modernizar sua infraestrutura, a Ferroport está investindo em 2024 cerca de R$ 125 milhões – 66% mais do que no ano passado – totalizando mais de R$ 500 milhões nos últimos 10 anos de operação em seu terminal portuário. Mais recentemente, a companhia iniciou a automação dos seus equipamentos de pátio, aliando inovação, tecnologia e segurança visando maior eficiência em suas operações.

O CEO Carsten Bosselmann destaca o investimento da companhia na implementação do programa de gestão de ativos, que minimiza o risco de paradas não planejadas e maximiza a eficiência. Ainda cita a preocupação com a segurança de ativos e colaboradores, investindo em tecnologias avançadas de monitoramento, treinamentos e na adoção de procedimentos operacionais rigorosos. Atualmente, a Ferroport gera cerca de 300 empregos diretos e 310 indiretos em São João da Barra e região.

A Ferroport investe mais de R$ 5 milhões por ano em projetos sociais. A companhia apoia cerca de 20 instituições de ensino, beneficiando mais de 8 mil alunos da rede pública local. Além disso, contabiliza 120 horas de diálogos realizados com a comunidade e a qualificação profissional de mais de 150 pessoas da região.

Na área da sustentabilidade, a companhia está adotando práticas e políticas que minimizem o impacto ambiental do negócio, o que inclui uma gestão dos recursos hídricos, de forma que mais de 85% da água utilizada nos processos da companhia são provenientes de fontes alternativas de reuso. Em 2024, foi implementado o programa Aterro Zero, de maneira que nenhum resíduo gerado pela companhia seja confinado em aterro sanitário. A empresa também consome energia elétrica 100% renovável e limpa em suas operações, por meio de usina eólica.

Em 2023, a Ferroport obteve, pela primeira vez, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, referente ao inventário de Gases do Efeito Estufa de 2022, conquista que se manteve neste ano. Com base no inventário de emissões, a companhia elaborou o plano de descarbonização das operações, tendo como um dos compromissos a redução em 75% das emissões de escopo 1 e 2 de seus processos.

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