Produção começou em 1979 com o modelo B58, primeiro veículo da planta localizada em Curitiba

Fotos Volvo, Divulgação

Apresentação do primeiro modelo de ônibus, em 1979

Lançado em 1979, o chassi B58 agregou conceitos inovadores ao mercado, como o motor central e privilegiava o espaço e conforto dos passageiros tanto na versão rodoviária quanto na urbana. Um ano após, a Volvo apresentou a versão articulada para Curitiba, que posicionou a marca como pioneira em sistemas de transporte de alta eficiência. Atualmente, os sistemas BRT estão presentes em 179 cidades dos cinco continentes, segundo o BRT Data.

Em 1986, a Volvo apresentou um novo chassi, inicialmente para operações rodoviárias. Era o B10M, um produto global, com avançada tecnologia. O chassi era totalmente soldado e tinha suspensão 100% pneumática.

Em 1992, o ônibus biarticulado chegou ao mercado de urbanos, em especial para sistemas BRTs. Inicialmente para 250 passageiros, o modelo elevou a agilidade e a eficiência com menor custo operacional. Em 1994, a Volvo introduziu o B12, o mais potente do mercado à época e com motor traseiro, novidade para a marca. Os volumes crescentes de vendas favoreceram o início da produção do B12B na fábrica brasileira a partir de 1997.

Um ano depois, chegou o B7R para o mercado de urbanos, fretamento e rodoviários de médias distâncias. Com motor traseiro e chassi leve, tinha estrutura de aço robusta com face superior plana, o que permitia uma variedade ampla de carrocerias. Em 2000, foi lançada a versão de piso baixo do modelo.

Em dezembro de 2000 começou a operar em Bogotá, na Colômbia, o BRT Transmilenio com 14 ônibus articulados Volvo em seu primeiro corredor. Nos anos seguintes, o sistema se consolidaria como um dos maiores BRTs do mundo. Em 2003, a Volvo lançou o B12R, chassi rodoviário com novos motores eletrônicos e arquitetura de dados que interliga todos os sistemas do veículo. Inclui ainda a caixa eletrônica I-Shift, freio a disco com EBS e controle eletrônico de estabilidade.

Eletromobilidade

Marca introduziu uma série de inovações na linha de ônibus nas últimas quatro décadas

Em 2007, a marca lança os chassis B9R e o novo B12R com o BEA-2, a nova versão do Bus Electronic Architeture, que integra em rede recursos como EBS, ESP, freios ABS, freio motor VEB e a caixa eletrônica I-Shift. Pioneira em eletromobilidade, em 2011, a Volvo testou seu ônibus híbrido no Brasil e anunciou a produção do modelo B215RH. No mesmo ano apresentou o B270F com motor dianteiro, atendendo mercados de urbanos, intermunicipais, rodoviários de médias distâncias e fretamento.

Em 2012, uma nova geração de motores passava a equipar os modelos rodoviários da marca. Surgia o B450R, o mais potente ônibus do mercado, com 450 cv. Em 2017, a Volvo apresentou o novo chassi urbano B250R, com motor mais potente e econômico e uma série de softwares de conectividade, como sistemas de gerenciamento de frota e de tráfego.

Em 2018, Curitiba recebeu a última geração de biarticulados Volvo. Com alto grau de conectividade, os veículos trazem o exclusivo recurso de controle de velocidade por região: por meio de monitoramento remoto e geolocalização, o operador do sistema limita a velocidade em áreas pré-definidas. No primeiro ano de operação o sistema reduziu as colisões em 50%.
Em 2019, chegou a nova geração do Sistema de Segurança Ativa da Volvo. Um radar anticolisão capaz de frear o veículo sozinho e um sistema de monitoramento de faixa são exemplos de tecnologias que ajudam a evitar acidentes com ônibus rodoviários. Em 2021, a Volvo introduziu os novos chassis rodoviários B420R+ e B450R+, equipados com uma nova geração da transmissão I-Shift e tecnologia de Aceleração Inteligente, que os tornam ainda mais econômicos. “A revolução que começou com o B58 inspirou a Volvo a lançar vários modelos rodoviários e urbanos, cada vez mais avançados em tecnologia e sempre com foco em segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America.

A unidade de Curitiba é referência global em eficiência e qualidade dentro do Grupo Volvo, com aprimorados conceitos de indústria 4.0. “Os processos são altamente digitalizados, com uso intenso de dados, simulação e realidade virtual para o desenvolvimento dos processos e das pessoas”, assegura Marcelo Bruel, gerente de produção de ônibus.

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