Atualmente, 43% da equipe de profissionais da empresa são mulheres, a maioria preta ou parda

Redação TranspoData

Foto Total Express, Divulgação

O setor logístico no Brasil tem apresentado crescimento contínuo nos últimos anos, fortemente impulsionado pelo aumento do comércio eletrônico, pela globalização e pela demanda por cadeias de suprimentos eficientes e responsivas. Segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, de 2022 a 2026, é estimado que o setor privado invista R$ 124,3 bilhões em transporte e logística.

Outra característica da atividade no Brasil é sua realização majoritariamente por figuras masculinas, realidade que tem mudado ao longo dos anos. Números mais recentes sobre o quadro de colaboradores no segmento logístico apontam alta de 229% no número de vagas ocupadas por mulheres, se comparado com 2020, segundo a Gupy, plataforma de tecnologia para recursos humanos.

A Total Express, player no setor de logística no Brasil, possui mais de 1.500 mulheres, equivalente a 43% da equipe de profissionais. Um exemplo da força e do talento que as mulheres têm para oferecer é Ana Gabriela Martins, head de planejamento de operações e transporte na companhia. A profissional compartilhou sua jornada profissional e os desafios enfrentados ao longo dos 12 anos de empresa, quando ingressou como trainee, percorrendo diferentes etapas até alcançar a posição atual.

Sua rotina como head de planejamento envolve o dimensionamento de recursos, análise de demanda, compra de insumos e controle de gastos, especialmente no setor de frete. A responsabilidade de equilibrar qualidade de serviço e resultados financeiros também são destacadas pela especialista. No entanto, há diversas conquistas nesse processo, como a promoção de colegas de equipe e o sucesso de projetos de otimização que contribuíram para o crescimento exponencial da Total Express.

Ana Gabriela gerencia uma equipe com aproximadamente 400 pessoas e ressalta o desafio de conciliar a operação diária com a entrega de resultados planejados e a vida pessoal e maternidade. Pontua a evolução da empresa em relação à diversidade e inclusão, reconhecendo avanços. “Na Total Express, buscamos remover barreiras e promover um ambiente mais acolhedor às mulheres, especialmente em relação à licença maternidade e reintegração ao trabalho”, afirma. Atualmente, a empresa oferece às funcionárias dois meses a mais de licença maternidade do que prevê a lei. Nos últimos cinco anos, foram mais de 200 licenças-maternidade concedidas.

Diversidade

Além de ter quase metade do quadro de colaboradores formado por mulheres, 973 delas (63%) se autodeclaram negras (pretas ou pardas). Atualmente, são 17 mulheres transexuais e 229 pertencem ao público LGBTQIAPN+. As mulheres representam 35% do total de líderes (140), com 49% de mulheres negras nestes cargos (69). “A presença feminina se estabelece como um fator fundamental e significativo na transformação e no aprimoramento das operações logísticas em todo o país, contribuindo para um mercado ainda mais inovador, resiliente e sustentável. Essa é uma mudança necessária que não traz benefício apenas para os negócios, mas para toda a sociedade”, afirma Paula Cavalcante Castelo Branco, diretora executiva de gente e gestão da companhia.

 

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