Produzido com materiais recicláveis e biodegradáveis, novo componente possui desempenho superior em comparação ao produto atual
Roberto Hunoff
Foto Tecfil, Divulgação
A Tecfil, maior fabricante de filtros automotivos da América Latina, em parceria com a Ahlstrom, uma das líderes mundiais em soluções de fibras sustentáveis e inovadoras, anuncia um papel sustentável inédito no mundo para filtros automotivos. O produto, desenvolvido pela Ahlstrom em seu centro de tecnologia no Brasil, após anos de pesquisa sobre a substituição de materiais sintéticos por conteúdos recicláveis e ou biodegradáveis, passa a ser usado pela Tecfil, que teve participação ativa nos testes e validação do papel nos filtros. O novo papel está sendo apresentado oficialmente ao mercado no estande da Tecfil na Automec, maior evento de aftermarket automotivo do Brasil, que ocorre entre os dias 25 e 29 de abril, no São Paulo Expo, em São Paulo.
A tecnologia será inicialmente utilizada nos filtros de óleo, que atendem a mais de 4 mil modelos de veículos leves, pesados e motocicletas e, posteriormente, nos filtros de ar. “Essa inovação torna a Tecfil a primeira empresa no mundo a adotar um papel sustentável como meio filtrante, que proporciona ainda ganhos de performance. A expectativa é levar ao mercado uma nova linha de filtros com desempenho superior, e foco ainda maior na sustentabilidade e na proteção do meio ambiente”, explica Wagner Vieira, diretor comercial da Tecfil.
O diferencial tecnológico do material está no apelo ecológico. Seu single score – indicador proposto pela pegada ecológica da Comissão Europeia que avalia o impacto ambiental geral de um produto -, é 16% menor, com destaque para a redução de 18% na emissão de CO² equivalente, graças a uma diminuição nas emissões de matérias-primas e transporte a montante.
André Pereira, diretor de vendas da Ahlstrom, acrescenta que são inúmeros os benefícios que o novo papel apresenta em termos ambientais. “O produto traduz uma necessidade global de redução de poluentes, formaldeídos e CO², e agrega um impacto positivo em termos da camada de ozônio, radiação, emissão de particulados, toxicidade cancerígena e utilização de água e de combustíveis fósseis, entre outros quesitos que têm efeitos sobre as alterações do clima”, discorre.
