Scania aposta em pequena expansão do mercado em 2022 e anuncia mais de 600 caminhões GNL comercializados no Brasil

Scania prevê expansão leve do mercado neste ano

Montadora espera crescimento de apenas 9% nas vendas devido aos problemas de produção com a falta de suprimentos.

Depois de três anos de lançamento de sua nova geração de caminhões e prestes a fazer a renovação de toda linha com motorização Euro 6, a Scania espera crescimento de 9% no mercado de caminhões e recuperação um pouco melhor, 20%, em ônibus rodoviários. Os executivos preferiram seguir as mesmas projeções já feitas pela Anfavea (entidade que representa as montadoras instaladas no País).

Em serviços, contudo, a empresa anunciou ano recorde nas vendas dos programas de manutenção Scania (PMS) e alta de 30% nos veículos conectados (70 mil). Nos Serviços Financeiros, o Scania Banco deverá representar metade das vendas da fabricante em 2022.

A motorização Euro 6 (obrigatória a partir de janeiro do ano que vem) certamente será apresentada na Fenatran deste ano (confirmada para acontecer entre 7 a 11 de novembro). Silvio Munhos, diretor comercial da montadora, acredita que os caminhões da marca com essa nova motorização começarão a ser comercializados já no segundo semestre deste ano. “A homologação no Brasil demora mas acreditamos que logo depois do segundo semestre deste ano vamos começar a vendê-los no País”.

Enquanto isso, a Scania já tem caminhões que atendem tranquilamente os mais severos padrões ambientais. A montadora sueca anunciou que superou os 600 caminhões a gás comercializados (300 já entregues) e acaba de vender cinco veículos movidos 100% a GNL (gás natural liquefeito) da história do Brasil para a Morada Logística.

Depois de anunciar, ano passado, novo ciclo de investimentos no Brasil de R$ 1,4 bilhão até 2024, e no ano que completa 65 anos de produção no País, executivos da montadora estão otimistas com a nova  fase que se inicia neste ano. “O Brasil acaba de se tornar uma região independente dentro da estrutura comercial global da Scania. Ou seja, passamos a responder diretamente para a Suécia separadamente da América Latina. Teremos muito mais responsabilidades, o que nos motiva demais nesta gestão”, afirma Fábio Souza, novo vice-presidente e diretor-geral das Operações Comerciais da Scania no Brasil.

Para Silvio Munhos, o mercado de caminhões ainda enfrentará alguns reflexos da pandemia: “é ano de Eleições, a cadeia de fornecedores busca alternativas para se normalizar globalmente e haverá a preparação à P8”.

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