Nos três primeiros meses do ano, empresa entregou 471 implementos rodoviários
Foto: Rodofort
No primeiro trimestre do ano, a Rodofort entregou ao mercado 471 produtos ante 184 no mesmo período de 2020, incremento de 156%. Pouco mais da metade foi do tipo graneleiro destinados aos clientes do agronegócio. Os demais produtos foram sider e baú alumínio para os transportadores que, em sua maioria, atuam com pallets e que fazem a distribuição entre a indústria e o mercado de varejo, e porta-container para os operadores de cargas no modal marítimo. “Nossa carteira de clientes está dividida entre agronegócios e logística de movimentação de produtos acabados”, define Alves Pereira, diretor-geral da empresa.
A Rodofort voltou ao mercado em 2018 e produziu, naquele ano, 110 unidades. No ano seguinte, a companhia registrou 654 emplacamentos e, em 2020, foram 1.350. Para 2021, a expectativa é chegar a 2.100 unidades entregues ao mercado. “Estamos consolidando nossa marca no mercado e os resultados crescentes mostram que a estratégia comercial é acertada”, explica o executivo.
Pereira também confirmou para 3 de maio o início das atividades dos primeiros quatro funcionários contratados para a retomada das atividades da Guerra, de Caxias do Sul, que teve a massa falida adquirida pela Rodofort por R$ 90 milhões. O objetivo é que até o final do ano a marca volte a entregar implementos rodoviários, com produção estimada de 250 unidades.
Os colaboradores são das áreas de controladoria, recursos humanos, engenharia e gestão operacional. “São pessoas que vão desempenhar papel-chave nesse primeiro momento, atuando na organização para colocar a futura planta industrial em funcionamento”, explica Pereira, confirmando novas contratações para as próximas semanas.
A projeção é de, em cinco anos, a Guerra ter aproximadamente 1 mil funcionários. Além do aporte na aquisição, ainda serão aplicados R$ 10 milhões em manutenção das máquinas, aquisição de matéria-prima e contratação e treinamento de pessoal.
