Terminal superou a cifra de US$ 11 bilhões, representando o segundo recorde anual consecutivo desde o início da concessão
Redação TranspoData
Foto RIOgaleão Cargo, Divulgação
Responsável por 12,8% de market share no setor de carga aérea no Brasil, o maior desde 2014, o RIOgaleão Cargo encerrou o ano passado com fatia expressiva dentro do mercado nacional, o que representa avanço de 35% em relação a 2022. No ano, o terminal de cargas otimizou sua eficiência em 16%, reduzindo o tempo médio de liberação de carga de 40h38, de 2022, para 34h02.
O terminal fechou o exercício com US$ 11,1 bilhões em movimentação de cargas, avanço de 14% em comparação com o anterior. O resultado é o segundo recorde consecutivo desde o início da concessão, em 2014. O ano também registrou aumento no volume de importação nos segmentos farmacêutico, petrolífero e gás, além do destaque em setores como transporte aéreo, metalmecânico, químicos e equipamentos médicos.
De acordo com Patrick Fehring, diretor de negócios aéreos, o ano apresentou como principal desafio a substituição do sistema Mantra, em vigor há mais de três décadas, pelo novo Controle de Carga e Trânsito (CCT Modal Aéreo), da Receita Federal. A mudança exigiu mapeamento e alterações nos processos operacionais e de controle do RIOgaleão, assim como o desenvolvimento de integrações entre sistemas.
O Aeroporto Internacional do Rio foi o pioneiro no país a realizar workshops de treinamento para companhias aéreas, agentes de carga, transportadores e importadores, além de disponibilizar, durante 30 dias, uma sala online aberta para tirar dúvidas e oferecer apoio, após implantar o novo sistema. “Os testes realizados junto com a Receita Federal, antes do go live, ajudaram os demais intervenientes do comércio exterior a entender as funcionalidades do novo sistema de controle de carga aérea”, ressaltou Luciana Nolasco, auditora-fiscal da Receita Federal do Brasil. O terminal recebeu o certificado de mérito da Organização Mundial das Aduanas.
