RIOGALEÃO 03

RIOgaleão Cargo bate novo recorde de importações

Volume de 59,7 mil toneladas em mercadorias e aumento de 9% na eficiência foram os destaques do ano passado

Redação TranspoData

Foto RIOgaleão, Divulgação

Pelo terceiro ano consecutivo o RIOgaleão bateu o recorde no valor de importação de carga área. Com mais voos dos Estados Unidos e da Europa, além da entrada de uma nova rota de cargueiro da Atlas Air, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro alcançou a marca de US$ 13,1 bilhões nas importações e 59,7 mil toneladas de mercadorias importadas e exportadas no balanço de 2024.

Os números representam aumentos de 18% em valor e 16% em peso na comparação ao resultado de 2023, que já havia sido um recorde histórico desde o início da concessão, em 2014. No mesmo período, o RIOgaleão Cargo se tornou mais eficiente, alcançando tempo médio de permanência de cargas de 31h05m, reduzindo em 9% o prazo entre o recebimento e a liberação das mercadorias.

Os setores de destaque que impulsionaram os resultados têm relação tanto com a economia fluminense quanto com os investimentos do RIOgaleão. O segmento de transporte aéreo, com alta de 22% em valor e 13% em peso, reflete o crescimento do polo de manutenção de aeronaves e motores no estado, bem como o aumento das operações nos hangares localizados no sítio aeroportuário.

A indústria de petróleo e gás, que apoia as operações de exploração do pré-sal e concentra as principais bacias no litoral do Rio de Janeiro, registrou aumento de 12% em valor. Já o setor de indústria farmacêutica, além de contar com um parque industrial no Rio, também atraiu importadores de outros estados brasileiros, que utilizam o RIOgaleão como uma porta de entrada para suas cargas, resultando em um crescimento de 9% em valor e 3% em peso.

Além desses três segmentos, que historicamente predominam nas operações do RIOgaleão devido à alta correlação com a movimentação econômica do estado, os setores automotivo e têxtil também se destacaram. O automotivo registrou crescimento de 102% em valor e 193% em peso, enquanto o têxtil apresentou alta de 57% em valor e 51% em peso. Esses avanços foram impulsionados por novas rotas e constante aumento de capacidade do terminal de cargas do RIOgaleão.

Os números demonstram como a diversidade econômica do estado do Rio de Janeiro se traduz diretamente no desempenho do RIOgaleão Cargo. “Quanto mais crescemos, maior é o desafio de gestão de capacidade e eficiência. Ainda assim, conseguimos manter os padrões de qualidade operacional, batendo recordes de crescimento desde 2022, o que reforça a robustez dos processos e o planejamento de negócio. Para 2025, o desafio é seguir expandindo com eficiência e ampliando o leque de atuação”, afirma Patrick Fehring, diretor de negócios aéreos do RIOgaleão.

O desempenho operacional segue como um destaque no RIOgaleão Cargo, que no ano passado foi reconhecido pela Organização Mundial das Aduanas pela sua excelência na implantação do CCT, novo sistema da Receita Federal. “Estamos cada vez mais nos consolidando como um hub de carga aérea no país, tornando-nos uma alternativa para grandes indústrias de outros estados. O ano passado foi marcado pela recepção de cargas desafiadoras e importantes para a economia da cidade e do país, como as operações relacionadas à turnê de Madonna, ao Rock in Rio, o upgrade do Supercomputador e muitas operações de cargas de grande porte, entre elas a operação do Antonov-124”, avalia Leandro Lopes, gerente comercial.

Aumento da carga doméstica e baixa no valor do frete internacional

A coordenação dos aeroportos do Rio de Janeiro, que otimizou o uso da infraestrutura aeroportuária da cidade e impulsionou o crescimento dos voos domésticos, além da criação de novas rotas e frequências internacionais, também gerou outros efeitos positivos. Em 2024, a carga doméstica movimentada pelas três principais companhias aéreas nacionais aumentou 40% na cidade em comparação com o mesmo período de 2023, passando de 20,9 mil para 29,2 mil toneladas. No RIOgaleão, a carga doméstica movimentada cresceu 177% no mesmo período, subindo de 9,1 mil para 25,1 mil toneladas. Como base para comparação, no Brasil, o volume de carga doméstica movimentada pelas três principais companhias nacionais aumentou 9%.

A maior oferta de espaço nas aeronaves para transporte de cargas resultou em redução no valor do frete aéreo internacional. De janeiro a dezembro de 2024, o custo de transporte de mercadorias provenientes dos Estados Unidos registrou queda média de 24%, enquanto o frete vindo da Europa apresentou redução de 7%, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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