Rebocados puxam as vendas de implementos rodoviários

Mercado tem avanço mínimo de 1% nos primeiros cinco meses do ano

Roberto Hunoff

Foto Banco de Imagens

Os veículos da linha pesada representam, nos primeiros cinco meses do ano, 60% das vendas dos implementos rodoviários no mercado interno. O setor soma 61.667 emplacamentos no período, alta de 1%, decorrência do desempenho positivo de 6,3% nas configurações reboques e semirreboques, com a comercialização de 36.967 unidades. Já as carrocerias sobre chassi seguem na curva descendente, com recuo de 6,15%, com total de 24.700 entregas.

Os dados integram o mais recente relatório elaborado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Rodoviários (ANFIR). Na avaliação do presidente José Carlos Spricigo, a estabilidade mostra que a indústria como um todo soube manter o mercado logístico abastecido de implementos rodoviários mesmo com as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul e prejudicaram as empresas associadas localizadas no estado. “As empresas foram afetadas de maneira variada. Desde inundação das instalações até escassez de matérias primas e componentes, decorrência dos bloqueios nas estradas”, observou.

Das 15 famílias do segmento de pesados, 10 apresentam números positivos, com porta-contêineres crescendo 71% no período, para 1.663 emplacamentos. A atividade é liderada pelo modelo graneleiro/carga seca, com 22% de alta e 8.842 unidades entregues. A família de silos acumula o pior índice, com recuo de 29% e 186 emplacamentos.

No mercado de carroceria sobre chassis, das sete famílias, quatro têm número negativo. O mais expressivo é na categoria diversos, de 33,6%, e 2.822 emplacamentos. O modelo baú alumínio/frigorificado lidera com 10.243 unidades e incremento de 2,9%. O produto de melhor resultado é a betoneira, com alta de 30,6%, e 636 entregas.

O desempenho no mercado externo é negativo em 40,5% nos primeiros quatro meses do ano. O setor embarcou 970 unidades contra 1.621 do mesmo período do ano passado.

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