Sondagem indica alta de dois pontos percentuais no segundo trimestre do ano

Redação TranspoData

Foto Divulgação  

Os empresários do transporte rodoviário de cargas do estado de São Paulo estão mais otimistas sobre a economia e os seus negócios. É o que revela a segunda rodada do Índice de Confiança do Transportador, que aumentou para 51,9% no segundo trimestre de 2024, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, que teve índice de 49,8%.

A sondagem realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e pela Fetcesp (Federação das Empresas do Transporte de Cargas de São Paulo) buscou conhecer a avaliação do segmento sobre a situação atual da economia e da própria empresa, assim como as expectativas para os próximos seis meses. Para isso, foram ouvidos 370 empresários paulistas entre os dias 15 de abril e 10 de maio.

O índice relacionado às expectativas para os próximos seis meses chegou a 56,9%, alta de 2,1 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2023. Os transportadores estão mais otimistas em relação ao futuro do que em relação às condições atuais da economia brasileira e da sua própria atividade empresarial.

Para embasar a visão quanto ao futuro, destacaram várias iniciativas adotadas pelas empresas a fim de elevar a competitividade. Como exemplos, ressaltaram a busca por novos clientes e mercados (em setores que têm crescido no Brasil), reestruturação de processos internos e o uso de tecnologias.

Em relação às condições atuais, os empresários ainda demonstram baixa confiança, embora o índice tenha migrado para 42% no segundo trimestre de 2024, com dois pontos de alta. Entre os fatores elencados para a avaliação salientaram a falta de segurança jurídica em relação à desoneração da folha de pagamentos, atual carga tributária elevada, perspectiva de a reforma tributária onerar ainda mais o setor, alto custo da reposição do capital e dos insumos, câmbio desvalorizado e gastos governamentais excessivos e sem medidas previstas de contenção.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, ressaltou que a confiança em relação ao ambiente de negócios e às perspectivas sobre a atividade empresarial são fatores determinantes para investimentos e expansão dos negócios. “Acompanhar a evolução do indicador que reflete a percepção dos empresários sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos seis meses é fundamental para antecipar a tomada de decisão pelas empresas de transporte. O índice também auxilia a CNT a identificar as ações prioritárias que devem ser implementadas para a melhoria do ambiente de negócios para os nossos representados”, comentou.

Batista recorda que o segmento rodoviário responde por mais de 65% do transporte de cargas. “O índice de confiança do empresário baliza as ações de defesa dos interesses do setor de transporte envidadas pela CNT junto aos poderes Executivo e Legislativo, vez que a confiança é afetada pela política e conjuntura econômica”, o

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