Um acidente de grande risco aconteceu hoje (terça-feira, 01 de fevereiro) pela manhã nas obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. Imagens dramáticas (sem vítimas) foram gravadas na hora do acidente por um helicóptero a serviço da TV Record (veja imagens no link abaixo).

A Marginal do Tietê, sentido rodovia Ayrton Senna está interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Há riscos de ampliação desse desmoronamento e de toda faixa asfáltica da marginal ceder.

Crédito: TV Globo

O incidente foi causado pelo “Tatuzão”, equipamento que faz a perfuração subterrânea do Metrô ao atingir o leito do rio Tietê que agora escoa em grande volume de água por toda extensão do túnel. Há risco de toda área da avenida Marginal Tietê, sobre essa obra, desmoronar.

Em nota a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) informou que determinou o isolamento de todo perímetro no entorno do incidente assim que tomou conhecimento do fato. “As causas serão apuradas bem como a extensão dos danos”, destacou a nota.
A CET informou que as pistas da Marginal no sentido da Ayrton Senna permanecem totalmente interditadas. Há uma canalização controlada em duas faixas da pista expressa para que os veículos atravessem o ponto da obra com segurança. Agentes de campo da companhia estão no local orientando os condutores. A CET pediu que os motoristas evitem a Marginal Tietê e as vias da região.

Crédito: TV Globo

Dados da CET já mostram o efeito do bloqueio sobre os indicadores de lentidão no trânsito da cidade. Por volta das 10h, a lentidão atingiu a média superior do registro, com 5,9% das vias monitoradas. A Marginal sentido Ayrton Senna registra engarrafamento estimado de 7 quilômetros, o que se reflete também em outras ruas e avenidas das imediações.
Paradas por quatro anos, desde setembro de 2016, as obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo foram reiniciadas em outubro de 2020. O contrato da implantação, manutenção e operação da linha foi comprado pela empresa espanhola Acciona em 2019. Antes ele era do consórcio Move São Paulo (formado pela Odebrecht TransPort, a Queiroz Galvão e a UTC Engenharia).

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