A duras penas, estamos, gradativamente, voltando à normalidade de mercado. A pandemia não deu nenhum alívio ainda, embora já tenhamos mais luzes no fim do túnel. A imunização, aos trancos e barrancos, finalmente está em curso também no Brasil. Como de praxe, também neste processo de vacinação, infelizmente não estaremos entre os primeiros países a se livrarem inteiramente da pandemia, mas tudo indica que também não estaremos entre os últimos.
Mais uma vez a iniciativa privada se mexe para oferecer soluções diante dos tropeços dos governos federal e estaduais. E a imunização contará sim, em breve, com a participação de empresas e, também, clínicas privadas. Simplesmente porque precisamos acompanhar o ritmo global de reaquecimento da economia.
Há forte represamento das demandas em todo o planeta. Tudo parou por causa das restrições causadas pela Covid-19. E assim que a normalidade retornar, que o risco de contágio ser zerado, haverá pressão dos consumidores por alimentos, roupas, tecnologia, viagens, produtos, etc. Até mesmo a sensação eufórica de alegria e liberdade impulsiona grandemente o consumo que, por sua vez, aquece toda cadeia logística!
Aqui no Brasil não será diferente. A demanda, inclusive, já vem pressionando a indústria desde o segundo semestre do ano passado. Há, ainda, falta de insumos e matéria-prima, agravada pelas restrições de produção pois as fábricas ainda precisam produzir seguindo protocolos de segurança com redução de jornada e presença de trabalhadores nas linhas. Por isso mesmo, quanto mais rápido tivermos a imunização mais célere será a retomada econômica.
Neste 2021 tudo indica que teremos PIB positivo de 3,5%, mas pode ser até ligeiramente superior se acelerarmos agora o processo de vacinação! Que venham as vacinas, não importa a nacionalidade, nem o laboratório, muito menos o viés político, precisamos, isso sim, de volta à normalidade para o bem do Brasil!
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