Dados do Monitor de Tráfego de Rodovias referem-se aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro
Redação TranspoData
Foto Banco de Dados, Divulgação
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro registraram aumentos muito próximos no fluxo de veículos entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, com acréscimos de 2% e 1,8%, respectivamente. Em ambos os casos, o aumento no fluxo de veículos pesados contribuiu para o resultado positivo agregado, com altas de 5,1% em São Paulo e 9,6% no Rio de Janeiro. Os dados são do Monitor de Tráfego de Rodovias, levantamento feito pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e acompanha o movimento de veículos nas rodovias dos dois estados desde janeiro de 2020.
Na comparação com janeiro de 2023, o volume de tráfego no mesmo período deste ano registrou aumento, especialmente no recorte fluminense, com alta de 9,9%, enquanto em São Paulo o incremento foi de 3,8%. O movimento de veículos pesados nesse período teve alta de 9,2% em São Paulo e impressionantes 27,4% no Rio de Janeiro.
Comparando o fluxo acumulado nas rodovias nos últimos 12 meses com igual período anterior, o crescimento é de 2,9% em São Paulo e de 6,5% no Rio de Janeiro. Mais uma vez, o tráfego de veículos pesados foi o principal responsável pelo resultado positivo, com aumentos de 3,4% em São Paulo e 7,7% no Rio de Janeiro.
Frota nacional aumentou 3,6%
No ano passado, houve expansão média de 3,6% na frota de veículos nacional, equivalente a 4.111.125 unidades de todos os tipos. Em termos absolutos, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio de Janeiro foram os estados com maior incremento. Em termos relativos, os maiores aumentos ocorreram no Pará, Alagoas, Amazonas, Tocantins e Maranhão.
Com relação ao tipo de veículo, o crescimento da frota privilegiou veículos leves, como automóveis, motocicletas, caminhonetes e motonetas. Já no quesito proporcional, novos veículos categorizados como “outros”, utilitários, quadriciclos e ciclomotores preponderaram, com taxas superiores à de veículos mais pesados.
A idade média da frota em dezembro de 2023 foi de 16,3 anos. Os estados do Sul e Sudeste são os que apresentam as frotas mais antigas, enquanto os estados do Norte e Nordeste possuem as mais novas.
Os chamados combustíveis convencionais, como gasolina, etanol, GNV e diesel, responderam pela quase totalidade da frota em dezembro, acima de 94%. As variações regionais estão mais relacionadas ao peso de veículos flex, de pesados e de baseados em GNV, com destaque para o Rio de Janeiro, que conta com incentivos históricos para o uso desse combustível.