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Alstom fornece novo sistema de sinalização para ViaMobilidade

Modernização tem início neste mês de junho e será realizada em seis anos

Redação TranspoData

Foto Alstom, Divulgação

A Alstom assinou contrato com a ViaMobilidade e o Governo de São Paulo que envolve investimento de R$ 1 bilhão para a modernização do sistema de sinalização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da capital paulista. O acordo estabelece a implementação do primeiro sistema ETCS (sistema europeu de controle de trens) nível dois na América Latina.

A implantação do sistema ocorrerá no prazo contratual de seis anos, com início imediato dos projetos, após a ordem de serviço. O contrato é firmado junto com o aditivo assinado entre a ViaMobilidade e o Governo de São Paulo que visa modernizar o sistema de sinalização das duas linhas, beneficiando milhões de usuários.

A diretora geral da Alstom no Brasil e de sinalização & infraestrutura para América Latina, Suely Sola, define o contrato como marco significativo para a empresa e para o panorama da mobilidade urbana em São Paulo. “É uma tecnologia avançada, já comprovada e eficaz em diversas cidades europeias. O sistema ETCS nível 2 permitirá uma circulação mais eficiente, segura e confortável aos passageiros das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda”, afirma.

Para Francisco Pierrini, diretor de operações da Motiva Trilhos, o aporte de R$ 1 bilhão demonstra o compromisso das partes em transformar a mobilidade urbana em São Paulo. “Trabalhamos em conjunto com o Governo do Estado para implementar soluções inovadoras, sempre com responsabilidade, transparência e impacto positivo direto na vida dos passageiros”, ressalta.

A executiva frisa que o sistema de sinalização avançado permitirá maior eficiência operacional, com aumento da quantidade de trens em operação, otimizando o tempo de viagem. Já o monitoramento em tempo real proporcionará controle mais preciso da circulação dos trens, aumentando a segurança operacional e minimizando riscos.

Em 2021, a Alstom introduziu o ETCS na América Latina ao conquistar um projeto na Península de Yucatán, no México, utilizando a versão de nível 1. Atualmente, a tecnologia está disponível nas duas versões, ambas com o mesmo grau de automação e segurança, mas com diferenças na frequência e na forma de transmissão das informações ao trem.

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