País vizinho amplia número de voos e consolida oferta comercial e turística
Redação TranspoData
Foto Aeroporto Internacional de Carrasco, Divulgação
Com voos diretos de São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e a nova rota de Fortaleza (CE), o Uruguai oferece mais portas de entrada do que nunca para o mercado brasileiro. O país tem a maior expansão de sua conectividade aérea com o Brasil na última década, uma estratégia que diversifica os pontos de origem e aumenta a capacidade para a próxima temporada de verão 2025-2026.
Uma das novidades é a conexão com o Nordeste do Brasil. A companhia aérea GOL anunciou o início da rota Fortaleza-Montevidéu, um passo que atende a uma demanda comprovada. Ela soma-se às já operadas pela Azul, partindo de Recife, e pela SKY Airline, a partir de Salvador. Além disso, a conexão com Montevidéu será reforçada pela Copa Airlines, que retomará os voos para o destino via seu hub no Panamá a partir de janeiro de 2026.
O Aeroporto Internacional de Punta del Este, em Laguna del Sauce, se prepara para um aumento histórico de voos procedentes do Brasil e da Argentina. A Aerolíneas Argentinas anunciou uma nova expansão que inclui, pela primeira vez, voos diretos de Guarulhos (SP) e Porto Alegre para Punta del Este, ambos com duas frequências semanais. A GOL competirá diretamente na rota de São Paulo, que não operava desde 2020.
A recuperação da conectividade entre o Sul do Brasil e Porto Alegre, afetada pelas inundações, é uma prioridade binacional. A expectativa é que novos voos da Aerolíneas Argentinas para Punta del Este acelerem a normalização do fluxo de visitantes do Rio Grande do Sul.
Infraestrutura preparada para o crescimento
O incremento na oferta de voos é apoiado por forte investimento em infraestrutura. O Uruguai não só conta com o Aeroporto Internacional de Carrasco, premiado pelo Conselho Internacional de Aeroportos pela qualidade de seu serviço, mas também desenvolveu um Sistema Nacional de Aeroportos Internacionais. Este plano modernizou e certificou terminais em pontos estratégicos do interior (como Carmelo, Rivera, Paysandú, Salto, Melo e Durazno). Ao prepará-los para receber voos internacionais, nacionais, comerciais, privados e charters, a iniciativa abre novas portas para o desenvolvimento de polos turísticos além da capital e da costa.
