Mercedes-Benz mantém liderança no mercado com diferença de 710 unidades sobre a MAN

O mercado interno de caminhões avançou 15,6%, em novembro, na comparação com outubro, totalizando 9.143 emplacamentos. No acumulado de 11 meses, foram entregues 79.840 unidades, sendo 50% de modelos pesados, o equivalente a 39.510 veículos.

A liderança do mercado segue com a Mercedes-Benz, com total de 23.873 caminhões. Bem próxima, com 23.163 unidades, diferença de apenas 710, vem a MAN. Na sequência, a Volvo soma 13.221 emplacamentos; Scania, 7.391; Iveco, 4.471; e DAF, 3.545. Os dados foram liberados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda (7).

Das linhas de produção foram liberadas 80.451 unidades no acumulado do ano, recuo de 25% sobre igual período do ano passado. Em novembro saíram 11.474, o maior volume desde o final de 2014. O número representou alta de 5,2% em relação a outubro e de 31% ante novembro do ano passado. O mercado externou absorveu 11.600 caminhões no acumulado, dos quais 1.426 em novembro, recuo de 3,3% sobre outubro.

Apesar do aumento na produção, a Anfavea alerta para as dificuldades na falta de insumos, peças e componentes nas linhas de montagem, como aço, borrachas e termoplásticos. “O desabastecimento de matéria-prima é generalizado em todos os segmentos. Em alguns casos, as entregas de caminhões estão programadas para abril de 2021. Mas é uma situação que pode ser considerada normal em virtude de o transportador programar compras com antecedência”, avaliou Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea para veículos pesados.

 

Segmento de ônibus segue estagnado

As vendas internas de ônibus, de janeiro a novembro, totalizam 12.786 unidades, recuo de 33% sobre igual período do ano passado. Em novembro, o mercado absorveu 1.381 chassis, variações negativas de 17% sobre o mesmo mês de 2019 e 4% em relação a outubro. A Mercedes-Benz lidera o mercado com 47%, seguido pela MAN com 30%.

A queda foi ainda maior nas exportações. Os volumes se limitaram a 3.627 embarques, 43% abaixo do acumulado de 2019. Como decorrência, a produção também foi menor: as 17.396 unidades fabricadas foram 34% menores que no mesmo período do ano passado.

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