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Foto Truckvan, Divulgação
No acumulado de 10 meses, emplacamentos de veículos rebocados são 0,76% superiores ao mesmo período de 2019
A recuperação das perdas de mercado no segmento de implementos rodoviários da linha pesada, onde se incluem reboques e semirreboques, mantém-se acelerada em 2020. A ponto de, no acumulado de janeiro a outubro, ser 0,76% superior a igual período do ano passado. A indústria nacional emplacou 53.462 unidades ante 53.240. “O desempenho da linha de veículos rebocados indica que a crise no setor será de curta duração”, projeta Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).
O mercado de veículos pesados é impulsionado, em grande parte, pelas operações de agronegócios e construção civil. Desta forma, os modelos mais vendidos são basculante, líder no total de venda, com crescimento de 24%, para 13.439 unidades. Ainda avançaram baú carga geral, com 11%, para 5.329 emplacamentos; e carrega tudo, 18% e 1.040 produtos vendidos. Já a família de graneleiros/carga seca segue em queda, agora de 12%, e 12.176 veículos entregues.
O segmento de carroceria sobre chassis, por sua vez, registra retração de 7%. No período, foram registrados 43.480 emplacamentos contra 46.883. Baús lonados, com 26% de queda e venda de 221 unidades, e graneleiros/carga seca, com 19% e 10.520 produtos entregues, têm os piores desempenhos. Modelo mais vendido, baú alumínio/frigorífico, também continua em declínio, de 3%, e 19.222 emplacamentos. Na linha oposta destacam-se as betoneiras, equipamento ligado à construção civil, com crescimento de 52%, totalizando 664 veículos. Também é positivo o desempenho das basculantes, na ordem de 3,5%, com 4.215 unidades.
Na totalização da atividade foram registrados 97.122 emplacamentos, recuo de 3% em relação ao número de 100.123 do ano passado. No final de abril, a queda era de 13% e, em setembro, chegou a pouco mais de 4%. “O resultado dos dois segmentos reforça a projeção de que poderemos registrar um ano de negócios semelhante ao exercício anterior”, assinala Fabris.
