Portfólio da marca contempla ônibus para diferentes aplicações urbanas

Fundada em dezembro de 1945 sob a denominação de Companhia Americana de Ônibus, no bairro da Penha, em São Paulo, a hoje Caio Induscar, ou simplesmente Caio, iniciou a produção do seu primeiro ônibus em 10 de janeiro do ano seguinte. Era a Jardineira, puxada por um caminhão.

Na década de 50, foi pioneira na produção de ônibus movido por tração elétrica, micro-ônibus e articulados. Em 1957, lançou as carrocerias em estrutura inteiramente metálica, substituindo a madeira. Na sequência, passou a usar chapas de aço galvanizados e, depois, duralumínio.

Em 1964, era considerada a maior fábrica de carrocerias do país, totalizando mais de 10 mil unidades montadas desde a fundação e com capacidade produtiva de 150 veículos mensais. O portfólio já incluía modelos urbanos, rodoviários e de turismo, com motor traseiro, além do tipo lotação.

Na década de 70, incorporou o uso de peças de fibra de vidro, material que trouxe novas oportunidades de produção de ônibus. Nos anos 90, a companhia participou dos programas federais de modernização dos trólebus e das carrocerias urbanas, que deram origem ao projeto padron, com iniciativas que definiriam as normas técnicas básicas e dimensionais.

Uma nova fase de crescimento

Após um período de dificuldades, que levou o grupo à falência em 2000, a Caio foi assumida, em 25 janeiro de 2001, por um novo grupo, com forte atuação no mercado de transportes da cidade de São Paulo. O primeiro produto lançado, ainda no primeiro trimestre daquele ano, foi o Apache Vip, ônibus urbano para chassis com motor dianteiro. Foi nessa década que surgiu o Grupo Caio Induscar.

Essa nova história completa duas décadas em 2021. Atualmente, o grupo é formado por um conjunto de seis empresas, que atendem às demandas internas e de clientes externos de diferentes segmentos: Centro de Processamento de Alumínio; Fiberbus (peças em fibras); GR3 (Centro de Distribuição de Alumínio); Inbrasp (peças automotivas de plástico) com duas unidades fabris em Botucatu, SP, e outra em Betim, MG; Tecglass (vidros temperados); e a Busscar, o mais recente investimento, uma das marcas mais respeitadas no segmento de ônibus rodoviários, com sede em Joinville, SC.

Em 2020, o grupo produziu 4.115 unidades, dos quais 3.597 da marca Caio, e 518 da Busscar, volume que corresponde a 25% dos volumes nacionais, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus. O grupo emprega, atualmente, perto de 5,3 mil pessoas. Em 2020, para fazer frente à pandemia do coronavírus, criou a linha Caio Protect, formada por itens de biossegurança, com proteção para motorista, cobrador e passageiros, priorizando o combate a vírus e bactérias.

O portfólio entrega modelos urbanos (padron e articulados), mídis, micros e minis. O Apache VIP, em sua quarta geração, é o ônibus urbano recordista de vendas no país. A marca ainda produz veículos especiais para atender à demanda de grandes centros urbanos, híbridos e os 100% elétricos. A linha de rodoviários é de responsabilidade da Busscar.

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