Apesar da retração, o mercado ainda segue aquecido.

De acordo com o informativo divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de emplacamentos de caminhões teve queda de pouco mais de 7% no mês de abril em relação a março deste ano, de 10.133 unidades para 9.375.

Para o presidente da Federação, Andreta Jr, o segmento segue aquecido e a retração no mês está relacionada com a menor quantidade de dias úteis em relação a março. “A demanda por caminhões continua. Tanto que, se analisarmos por vendas diárias, o segmento teve alta de 7,1% em abril”, diz. “Além disso, ainda persistem problemas de falta de peças e componentes”.

O fato é que além da menor quantidade de dias úteis, a guerra entre Ucrânia e Rússia impacta o segmento, interferindo fortemente na indústria de semicondutores e também aumentando o valor do combustível.

O informativo diz que, mesmo com a retração no último mês de abril, o acumulado dos quatro meses de 2022 está 1,57% maior do que o mesmo período do ano passado, o que também mostra que o mercado está em aquecimento. Considerando as condições atuais de guerra, e a recuperação em meio a pandemia, os resultados do mês podem ser considerados positivos.

A Volkswagen segue em primeiro lugar nas vendas do mês, com quase 30% dos emplacamentos (2.805 unidades). Logo atrás, a Mercedes e a Volvo, com 26,57% (2.491 unidades) e 19,65% (1.842 unidades), respectivamente. A mudança no mês foi a queda da Iveco de quarto para quinto lugar, trocando com a Scania. Mas, em relação à participação no acumulado do ano, o top 5 fica com a Volkswagen na liderança, seguida por Mercedes, Volvo, Iveco e Scania.

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