Foto: Neto Talmeli

Fonte: Estadão

Com a divulgação de números alarmantes, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) afirmou que realizará modernização e substituição dos equipamentos. Além disso, todos os pontos de instalação de radares serão reavaliados.

O órgão administra 65,3 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas, operando 2.260 radares fixos e 1.130 lombadas eletrônicas. No entanto, a estimativa é que pelo menos 1,3 mil radares e lombadas estejam fora de operação.

Alguns usuários de rodovias localizadas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Paraíba confirmaram a falta de fiscalização.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, alguns lotes de radares não operam desde outubro e as rodovias de acesso ao litoral são as mais afetadas. Já em São Paulo, há radares apagados na Rodovia Transbrasiliana (BR-153).

Segundo o próprio Dnit, o presidente Jair Bolsonaro exigiu uma análise rigorosa no plano de radares instalados nas rodovias para o Ministério da Infraestrutura. Nesse cenário, instalação de novos sensores foi suspensa até que essa revisão seja concluída.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que administra 9.697 km de rodovias concedidas à iniciativa privada, informou que os 633 radares fixos, distribuídos pelas 20 concessões, estão operando normalmente.

Já a PRF informou que atua na fiscalização de velocidade em rodovias federais com o uso de radares portáteis e estáticos (móveis). Os radares fixos e lombadas eletrônicas são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e, no caso das rodovias concedidas, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

O Dnit não informou em que rodovias os radares ainda não voltaram a operar.

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